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Para polícia, psicóloga desaparecida pode ter deixado prédio disfarçada ou dentro de um carro

Delegada tenta reconstituir últimos passos de Karen Tannhauser, vista pela última vez no dia 31, quando entrava em casa no Jardim Botânico

Por Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
3 jan 2011, 14h44

A elucidação do misterioso desaparecimento da psicóloga carioca Karen Tannauser, de 37 anos, vista pela última vez na tarde do dia 31, vai exigir, como primeiro passo, uma investigação detalhada das imagens do circuito interno de TV do edifício da família. Karen aparece nas imagens entrando no prédio, no Jardim Botânico, às 14h05 do último dia do ano. A partir daí, não há mais sinais dela nas imagens – o que não significa, segundo os policiais, que ela não possa ter sido filmada.

A delegada Bárbara Lomba, titular da delegacia da Gávea – 15ª DP -, onde o caso foi registrado, passou pouco mais de uma hora, na manhã desta segunda-feira, vasculhando áreas comuns do edifício. Bárbara também recolheu as gravações do circuito interno de TV, composto por oito câmeras. A delegada não descarta a possibilidade de Karen ter saído dentro de um veículo, o que exigiria uma análise cuidadosa das imagens de todos os carros que deixaram a garagem do prédio, ou mesmo ter passado disfarçada. As gravações vão ser analisadas em uma ilha de edição na delegacia.

A primeira pessoa da família que aparece no vídeo, desde o momento em que Karen entrou no edifício, é o pai da jovem, Roberto Tannhauser. Ele chega ao prédio, na tarde do dia 31, às 15h30.

A polícia tenta, agora, refazer com detalhes os últimos passos da psicóloga. Com informações passadas pela família e pelo namorado, a delegada Bárbara Lomba sabe que no dia 31 Karen esteve no Shopping da Gávea com a mãe e o namorado. Depois de almoçar com o rapaz, ela foi deixada por ele em casa, no prédio da Rua Jardim Botânico, e aparece entrando às 14h05 – como a portaria está em obras, a entrada se dá apenas pela garagem. A suspeita da família é de que Karen tenha saído para caminhar na Lagoa.

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Karen passaria o réveillon em uma festa no Leme, na zona sul, de onde veria a queima de fogos da Praia de Copacabana. “O namorado dela chegou às 19h para buscá-la e ficou até a meia-noite. Ficamos tentando fazer contato telefônico com ela. Ele ficou o tempo todo com a família. Logo depois que os fogos estouraram, ligamos para a polícia”, contou Sônia Tannhauser, mãe da psicóloga.

“O nervosismo aumentou, já fomos até a hospitais e ao IML”, lembrou Sônia, que, apesar do desespero, não perde as esperanças de encontrar a filha com vida.

A família tem ainda outra filha, Patrícia, de 35 anos, que é casada e passava o réveillon fora do Rio. Depois que soube do desaparecimento da irmã, Patrícia passou a dar plantão no prédio, esperando por notícias de Karen.

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