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Para Jungmann, soltura de ex-braço-direito de Beira-Mar é ‘desastre’

Leomar Barbosa foi liberado em GO após conseguir liberdade em processo, mas tinha outras duas ordens de prisão ativas. Ministro vê 'equívoco criminoso'

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 13 jul 2018, 20h51 - Publicado em 13 jul 2018, 20h49

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, classificou nesta sexta-feira, 13, como “desastre” e “equívoco criminoso” a libertação, por engano, de Leomar Oliveira Barbosa, ex-braço direito do traficante Fernando Beira-Mar. Conhecido como “Playboy”, Barbosa estava em uma penitenciária em Formosa (GO), a cerca de 300 quilômetros de Goiânia, mas foi solto no último dia 4 de julho.

“Eu acho um desastre a soltura. Isso, tendo ocorrido, é um equívoco, no meu ponto de vista, criminoso. E tem que se identificar quem sãos os responsáveis e puni-los, porque é inaceitável você prender, e ter uma grande dificuldade para prender, nunca é fácil, um bandido como esse, e ele ser solto por um equívoco. É difícil até de acreditar. Mas de todo jeito tem que ser averiguado e punir os responsáveis”, afirmou Jungmann, em coletiva de imprensa.

Leomar foi libertado pela administração do presídio após receber um alvará de soltura com relação a uma de suas condenações na Justiça. Ele é condenado, no entanto, em outros dois processos e por isso não poderia ter saído da cadeia. Com o engano, ele passou a ser considerado foragido da Justiça.

Em 2011, o ex-braço direito de Beira-Mar foi um dos alvos da Operação Casa Nova III, da Polícia Federal, por chefiar uma quadrilha de tráfico de drogas. A investigação apontou, na época, que o grupo comprava cocaína na Bolívia com traficantes daquele país e, depois, trazia o entorpecente ao Brasil em aeronaves de pequeno porte.

A estrutura da quadrilha era hierarquizada, sendo que cada integrante cumpria um papel específico. Todos se reportavam a Leomar, que centralizava as informações e coordenava a atuação dos demais membros. As ordens eram passadas por meio de ligações telefônicas e por recados transmitidos a pessoas que visitavam Leomar, quando este estava na Penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia (GO).

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