Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Para interventor, há ‘muita mídia’ na crise de segurança do RJ

General Walter Braga Netto entende que a situação não é tão ruim. Decreto prevê intervenção até o dia 31 de dezembro de 2018

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 16 fev 2018, 17h53 - Publicado em 16 fev 2018, 17h26

Nomeado nesta sexta-feira interventor da segurança pública do Rio de Janeiro, o general Walter Souza Braga Netto afirmou que a situação da violência no Estado não está tão ruim. Ao ser questionado por jornalistas nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto, Braga Netto, que chefia o Comando Militar do Leste, respondeu que há “muita mídia” sobre o assunto.

O interventor nomeado pelo presidente Michel Temer (MDB) pouco falou na entrevista concedida no Planalto, ao lado dos ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, e da Defesa, Raul Jungmann, justificando que tinha “acabado de receber a missão” e ainda “estava em fase de planejamento”, razões pelas quais não poderia adiantar informações sobre como será desenvolvido o trabalho. Questionado pela reportagem após a declaração, o general disse que “a situação do Rio é grave, mas não está fora de controle”.

O decreto presidencial que formaliza a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira. O ato tem como objetivo “pôr termo ao grave comprometimento da ordem Pública no Estado do Rio de Janeiro”. O decreto, que tem efeito imediado, será votado na Câmara e no Senado em até dez dias. Se as Casas concordarem com a medida, a intervenção será mantida.

Continua após a publicidade

De acordo com o texto assinado pelo presidente, a intervenção federal se dará até o dia 31 de dezembro de 2018 e se limita à área de segurança pública. Walter Braga Netto comandará a Secretaria de Segurança do Rio, incluindo as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros, e a Secretaria de Administração Penitenciária. As demais áreas da administração fluminense continuarão submetidas ao governador Luiz Fernando Pezão (MDB).

Em discurso no Palácio do Planalto durante a cerimônia de assinatura do decreto, Pezão admitiu a incapacidade do Rio de combater a violência e o crime organizado. “Nós, com a polícia Militar e Civil, não estamos conseguindo deter a guerra entre facções no nosso estado. Ainda com um componente grave, que são as milícias”, afirmou o governador.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.