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Para encerrar greve, prefeitura do Rio dá aumento a garis

Grevistas recebem ultimato da Comlurb: quem não retornar ao trabalho será demitido

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
3 mar 2014, 18h37

Pressionada por uma greve de garis que deixou um rastro de sujeira pelas ruas do Rio de Janeiro, a prefeitura convocou, nesta segunda-feira, 3, uma reunião de emergência com representantes da categoria. Ao fim do encontro, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio (Comlurb) anunciou a assinatura de um acordo que garante aumento e outros benefícios aos 15.000 garis da cidade. A empresa também deu um ultimato aos grevistas: os que não voltarem ao trabalho até as 19 horas desta segunda-feira serão demitidos.

O prazo exíguo é uma tentativa da companhia municipal de acabar o quanto antes com as montanhas de lixo que se acumulam em diversas regiões da cidade desde o início da paralisação parcial dos garis, na manhã de sábado, 1º. O excesso de lixo nas vias prejudica moradores, comerciantes e foliões, principalmente em áreas do Centro e na Zona Norte da cidade. Além disso, suja a imagem da cidade, que segundo a RioTur recebeu 920.000 turistas para o Carnaval.

Em nota, a prefeitura informou que, por lei, tinha até 31 de março para fechar acordo com o Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio, mas antecipou a negociação devido à paralisação. Os garis terão aumento salarial de 9%, pagamento de 100% de horas extras aos domingos e feriados, além de plano odontológico, aumento do prêmio de seguro e do vale-alimentação, auxílio creche e possibilidade de ter 14º e 15º salários.

O anúncio do acordo, no entanto, não foi bem recebido por um grupo de cerca de 350 grevistas, que protesta em frente à prefeitura, na Cidade Nova. Os grevistas afirmam que não são representados pelo sindicado e aguardam um encontro com representantes do governo. Eles pedem aumento do piso salarial para 1.224, além de insalubridade, aumento do vale-refeição para 20 reais, e outras gratificações. No acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura, o piso salarial será de 874 reais e o o vale-refeição, de 16 reais.

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A paralisação dos garis foi declarada ilegal pela Justiça do Trabalho. A pedido da Comlurb, foi concedida uma liminar que determina o imediato retorno ao trabalho, sob pena de multa diária de 25.000 reais para o sindicato.

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