Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Para Doria, ‘imprudência’ causa acidentes nas marginais

Segundo a Polícia Militar, já foram atendidos 367 acidentes com vítimas nas vias em 2017, um aumento de 56% do total

Por Da Redação
8 Maio 2017, 10h18

Após participar de uma ação do projeto Calçada Nova, em São Mateus, na zona leste de São Paulo, o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), discordou da avaliação de que o aumento das velocidades máximas nas marginais tenha relação com o aumento no número de acidentes. Segundo informações da edição desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo, o tucano teria atribuído o fato à “imprudência” dos condutores, sobretudo motociclistas.

Levantamento da Polícia Militar, divulgado na quinta-feira, apontou que foram atendidos 367 casos de acidentes com vítimas nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros nos primeiros três meses de 2017. Em comparação com o mesmo período de 2016, são 133 casos a mais, um crescimento de 56%.

No dia 25 de janeiro, cumprindo uma de suas promessas de campanha, João Doria reverteu, em parte, uma medida polêmica do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que havia reduzido a velocidade máxima permitida nas vias. Sob Doria, os limites voltaram aos números antigos: 90 km/h na via expressa, 70 km/h na central e 60 km/h na local. A única exceção é a faixa da direita na pista local, que permaneceu com os 50 km/h estabelecidos pela gestão Haddad em julho de 2015.

Continua após a publicidade

Para Doria, a medida não tem relação com o aumento no número de acidentes. “Não tivemos nenhuma morte e nenhum acidente causado por excesso de velocidade. Há muita imprudência, inclusive, de motociclistas. Por isso, iniciamos uma campanha focada em motociclistas e motoristas”, afirmou o prefeito ao jornal

Flores

Na semana passada, o prefeito foi alvo de dois protestos contra os acidentes nas marginais. No dia 30, ao deixar a inauguração da exposição Japan House São Paulo, Doria recebeu uma flor de uma ciclista, que alegava que o “presente” era um alerta contra as mortes e as mudanças no programa de ciclovias. Na sequência, o prefeito jogou a flor no chão, alegando que havia sido um “gesto invasivo”.

No dia seguinte, durante a inauguração da praça Ayrton Senna do Brasil, em homenagem ao piloto morto há 23 anos, ele enfrentou novo protesto, com dois homens que tentaram se aproximar para “presenteá-lo” com flores. Ele reagiu: “Não será nenhum ativista, petista ou qualquer outro ‘ista’ que vai me colocar na parede. Nem com flores, nem com gritos”. Em ambos os dias ele reiterou acreditar que as mortes não têm relação com as medidas recentes nas marginais.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.