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Pará decreta lockdown na região metropolitana de Belém e na capital

Medida anunciada pelo governador Helder Barbalho (MDB) começa a valer a partir da noite de segunda-feira e vai durar sete dias

Por Ricardo Ferraz 14 mar 2021, 10h47

O governo do Pará decidiu decretar lockdown em Belém e em quatro cidades da região metropolitana ao redor da capital, a partir das 21 horas de segunda-feira, em virtude do agravamento da pandemia de coronavírus. A medida está programada para durar sete dias. O decreto do governador Helder Barbalho (MDB) determina o fechamento do comércio e autoriza o funcionamento apenas de atividades consideradas essenciais, como supermercados, farmácias, bancos casas lotéricas e postos de gasolina.

Em pronunciamento, o governador justificou a medida como sendo necessária para evitar colapso no sistema de saúde. “não há algo mais entristecedor do que ver um irmão ou uma irmã paraense querendo um leito, querendo a oportunidade de lutar pela vida e não conseguir”, disse. Barbalho afirmou também que o lockdown começa na noite de segunda para dar tempo para a população se preparar. 

As restrições incluem fechamento dos limites dos municípios de Belém, Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara. Apenas o transporte de produtos, principalmente alimentos e remédios, e a circulação de profissionais de atividades essenciais, como médicos, policiais agentes de trânsito, entre outros estão autorizadas. No entanto, o governo não divulgou como a fiscalização será realizada. O campeonato estadual de futebol também será suspenso. 

A capital paraense já registrou 2 977 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas , 14  pacientes perderam a vida. O número de novos casos é de  77.618. Já a taxa de ocupação dos leitos de UTI  está em 88,8% e  de enfermaria, em 98,4%. A região Norte é uma das mais afetadas pela pandemia. Estados do Amazonas, Acre e Rondônia já viveram situações calamitosas, incluindo falta de oxigênio para pacientes graves. A nova cepa do coronavírus, que sofreu mutações em Manaus, preocupa as autoridades por ser mais contagiosa do que o vírus original. 

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