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Papa Bento XVI vai celebrar missa em fazendas na Zona Oeste do Rio em 2013

Locais foram escolhidos para poder acolher cerca de 2,5 milhões de fiéis, nos dois últimos dias da Jornada Mundial da Juventude

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 nov 2012, 13h09

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou nesta quarta-feira que a vigília e a missa de encerramento, celebrada pelo papa Bento XVI, durante a Jornada Mundial da Juventude, serão realizadas em duas fazendas no bairro de Guaratiba, na Zona Oeste. Os dois locais servirão de estadia para os católicos durante os dois últimos dias do evento, que durará, no total, seis dias – entre 23 e 28 de julho de 2013. As fazendas suportam, juntas, 2,5 milhões de fiéis. “Uma das áreas é maior do que o oferecido em Madri, na última jornada”, afirmou Paes. Segundo a prefeitura, os donos das fazendas não cobraram a contrapartida em dinheiro para emprestar a terra. No entanto, o executivo municipal se comprometeu em fazer obras de melhoria na área, como a dragagem de canais.

Guaratiba fica a aproximadamente 50 quilômetros do centro do Rio. Ainda serão estudadas as formas de locomoção dos jovens que participarão da jornada. A Avenida das Américas, importante via de acesso ao bairro, deverá ter um trecho fechado durante a JMJ. “Vamos usar o trem que chega a Campo Grande e a Santa Cruz. Também utilizaremos a Avenida Brasil. Não se trata de uma chegada ao local em uma hora. Estamos falando de um dia de peregrinação”, disse o prefeito, lembrando que a parte final da jornada inclui caminhadas a pé.

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Para facilitar a chegada e a saída dos fiéis, será preciso abrir novos caminhos. As fazendas serão dividias em cerca de 40 lotes, cada um com tendas de alimentação e da defesa civil, bancadas pela Igreja Católica. Um dos terrenos é basicamente mato e está sendo aterrado para se transformar em um loteamento futuro. Outra é de pecuária. As fazendas chamam-se Mato Alto e Vila Mar – nesta última será montado o altar em que o papa realizará a missa final do evento.

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As equipes começarão o trabalho no local em janeiro, quando serão feitos os aterramentos necessários, as dragagens de canais e a preparação de ruas. Em março, a estrutura começa a ser montada.

Vistos – O Governo Federal liberou a gratuidade dos vistos para a vinda de peregrinos para a Jornada Mundial da Juventude. A expectativa é de que a maior delegação, depois da brasileira, seja de moradores da América Latina. Em 2011, quando o evento foi realizado em Madri, na Espanha, a maior parte dos católicos chegou da Itália, com 100.000 jovens.

Para conseguir isenção do pagamento da taxa do visto, os participantes da JMJ terão que ter um protocolo de inscrição. As dioceses de onde virão os fieis enviarão uma lista ao Brasil com o nome e a procedência do jovem. “O governo faria isso com qualquer igreja por ser um evento que reforça a nossa imagem e traz vantagens comerciais. Somos um Estado laico, mas podemos fazer parceria com qualquer entidade que promova eventos dessa natureza”, afirmou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que veio ao Rio para se encontrar com o prefeito e o arcebispo Dom Orani Tempesta.

“Só serão liberados jovens que vierem com a carta da diocese. Mas, evidentemente, não podemos baixar a guarda e deixar de fazer a verificação de cada nome que virá”, disse Carvalho. Quem vier para a jornada estará dispensado de apresentar a comprovação de que tem recursos para voltar para casa.

Hospedagem – A maior parte dos católicos que desembarcará no Rio para a JMJ deverá se hospedar em casas de voluntários ou em abrigos – como escolas, ginásios e paróquias. Mas há os que optarão por ficar em hotéis da cidade. Dom Orani, em agosto, afirmou ter havido críticas pontuais em relação aos preços da hospedagem, assim como aconteceu na Rio+20, quando delegações desmarcaram a vinda pelo abuso no valor cobrado das diárias.

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Nesta quarta-feira, Paes e Carvalho disseram que isso não se repetirá. “Na Rio+20, havia um atravessador criando confusão, querendo vender pacotes fechados. Agimos com rigor. A Rio+20 serviu como experiência: nenhum setor econômico da cidade pode achar que vai se locupletar, se dar bem em cima de eventos importantes. Isso inviabiliza o futuro do Rio e a sustentabilidade de outros eventos virem para a cidade”, argumentou Paes.

“Esperamos que não se repita o episódio lamentável da Rio+20. se houver abuso nos preços, asseguraremos a atratividade do país”, disse Carvalho.

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