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“Paes recebia mesada da Odebrecht”, diz Crivella

Senador responde a prefeito que o acusou de receber mesada do seu tio, o bispo Edir Macedo

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Thiago Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 ago 2016, 20h04 - Publicado em 22 ago 2016, 09h33

O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB) acusou o prefeito Eduardo Paes de receber propina da Odebrecht. O senador decidiu responder a Paes, que em entrevista a VEJA publicada no domingo afirmou que o senador recebia uma mesada do seu tio, o bispo e fundador da Igreja Universal, Edir Macedo. Os disparos de ambos os lados mostram o quão dura será a campanha, pulverizada em pelo menos oito candidaturas com chances de ir ao segundo turno.

“Não recebo mesada. De ninguém. Eu trabalho desde os 14 anos. Mas há uma mesada que preocupa a todos. É a mesada que o prefeito Eduardo Paes recebia da empreiteira Odebrecht segundo consta em planilha apreendida pela Policia Federal”, afirmou Crivella, referindo-se a investigações feitas pela operação Lava-Jato. “Lá ele aparece com o apelido de ‘Nervosinho’. O ‘Nervosinho’ da propina. Segundo a planilha a mesada era de 5 milhões de reais”, completou.

Em março, a Polícia Federal apreendeu na casa do presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Junior um documento com o codinome de vários políticos. Entre eles, os principais nomes do PMDB do Rio: Paes era chamado de “Nervosinho”; Eduardo Cunha, o “Caranguejo”; Sérgio Cabral, o “Proximus”.

Eduardo Paes – As farpas não pararam na réplica de Crivella. Paes decidiu rebater a fala do senador na tarde desta segunda-feira: “Crivella é testa de ferro do bispo Macedo nesta eleição. Representa o projeto de poder da igreja Universal. Não respondo a caluniadores travestidos de bispo”, disse.

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O senador também se posicionou novamente. A guerra entre os dois promete ser uma das mais quentes na eleição do Rio. “Não é calúnia, é planilha da Odebrecht. Não fui eu que disse, foi a Polícia Federal e o Ministério Público. O Brasil inteiro sabe disso. Agora, uma coisa a turma da Odebrecht tinha razão, o prefeito é bem nervosinho.”

(Atualizada às 20h04)

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