Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Operação cumpre 80 mandados de prisão contra traficantes

Ação da PF, batizada de Malote, prendeu criminosos que traziam grandes carregamentos de drogas ao Brasil

Por Da redação
28 abr 2017, 13h12

Um grupo de narcotraficantes especializados em trazer grandes carregamentos de drogas para o Brasil é alvo da Operação Malote, da Polícia Federal, deflagrada nesta sexta-feira. Estão sendo cumpridos mais de 80 mandados judiciais na ação policial.

Baseada em Umuarama, no noroeste do Paraná, a quadrilha tinha ramificações em Mato Grosso do Sul e, conforme a PF, fornecia drogas para São Paulo, Rio de Janeiro e estados da Região Nordeste.

A quadrilha atuava há dois anos, período em que foram apreendidas 39 toneladas de maconha e 160 quilos de cocaína. Ao longo da investigação, em novembro de 2015, a PF também conseguiu fazer, em Porto Camargo (PR), no noroeste do estado, a maior apreensão de maconha já registrada no Brasil. À época 24,5 toneladas foram encontradas às margens do Lago de Itaipu. Os agentes prenderam 21 pessoas.

WhatsApp não coopera

Durante as investigações, os investigadores descobriram que o grupo criminoso se comunicava por mensagens trocadas no WhatsApp e solicitaram à Justiça Federal de Umuarama dados dessas conversas. A Justiça autorizou o monitoramento e determinou que o aplicativo de mensagens repassasse os dados solicitados, mas a empresa não cumpriu a ordem judicial e foi multada diariamente.

Além das duas decisões que suspenderam o funcionamento do WhatsApp no Brasil temporariamente em 2016, as multas aplicadas à empresa por não cooperar com a Justiça brasileira em investigações somam 2,1 bilhões de reais.

Continua após a publicidade

Com o apoio da Receita Federal, que identificou o patrimônio da quadrilha, os bens foram bloqueados. No total, 49 equipes da PF participaram da operação, incluindo a Coordenação de Aviação Operacional de Brasília.

Se condenados, os investigados devem responder por crimes ligados à Lei Antidrogas e à Lei de Combate ao Crime Organizado, além de corrupção ativa e passiva. As penas podem ser superiores a 40 anos de prisão.

(com Agência Brasil)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.