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Operação caça milícia que age em condomínio do Minha Casa Minha Vida

Pelo menos dez pessoas já foram presas e oito detidas na manhã desta quinta

Por Da Redação
7 ago 2014, 10h01

Pelo menos dez pessoas já foram presas e oito detidas na manhã desta quinta-feira na operação Tentáculos da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) de combate à milícia Liga da Justiça, a maior e mais violenta da Zona Oeste do Rio. O objetivo é cumprir 27 mandados de prisão e 90 de busca e apreensão contra a quadrilha que atua na venda e locação ilegal de imóveis do Minha Casa, Minha Vida em Campo Grande. Os milicianos também atuavam na cobrança por serviços de segurança, difusão clandestina de sinal de televisão, venda de gás e venda compulsória de cestas básicas aos moradores.

Os principais presos são o ex-PM João Henrique Barreto, conhecido como Cachorrão, e apontado como um dos chefes da Liga da Justiça, e Ademir Horácio Lima, síndico do condomínio onde a operação é realizada. De acordo com as investigações, a quadrilha usa a força para atuar em condomínios cobrando taxas e obrigando moradores a pagar por “segurança”, taxa extra de luz, além de “gatonet” (TV a cabo clandestina) e cestas básicas. Os moradores que se negavam a pagar eram expulsos do condomínio. A partir daí nascia mais uma fonte ilegal de renda: os milicianos, com o apoio do síndico, passavam a alugar ou “vender” os imóveis – o que é ilegal. Aqueles que tentavam retornar para pegar pertences como roupas e móveis eram brutalmente espancados ou mortos.

Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança (Seseg) destaca que, em virtude da ampla área geográfica de atuação, a Liga da Justiça diversificou o comando para dificultar as investigações e diminuir sua exposição. As investigações apontam que desde a prisão em julho de 2013 do ex-PM Toni Ângelo Souza de Aguiar, conhecido como Erótico, a quadrilha passou a ser liderada por Marco José de Lima Gomes, o Gão, (preso nessa terça-feira,5, pela Divisão de Homicídios da Capital) e por João Henrique Barreto, preso nesta quinta.

“As ações da quadrilha são cruéis e envolvem a prática de homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, roubos, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias”, diz a nota. A operação Tentáculos é realizada pela Draco-IE em parceria com o Ministério Público, Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) da Seseg, Polícia Civil, Corregedoria Geral Unificada, Corregedoria da Polícia Civil, Corregedoria da Polícia Militar, Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária e Ministério Público.

(Com Estadão Conteúdo)

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