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‘O governo é que muitas vezes atrapalha o parlamento’, diz Maia

Em entrevista, presidente da Câmara declarou também que Bolsonaro tem o direito de indicar filho para embaixada, mas deve arcar com ônus e bônus da decisão

Por Da Redação 18 jul 2019, 02h25

Em entrevista para a Globo News nesta quarta-feira 17, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a afirmar que a aprovação do texto-base da reforma da Previdência em primeiro turno na Casa foi uma “demonstração” do trabalho do parlamento. Ele criticou questionamentos sobre o trabalho do Congresso e disse que “muitas vezes o governo é que atrapalha no trabalho do parlamento”

“Não estou dizendo o presidente [atrapalha o Congresso], mas uma parte de grupos que apoiam ele mais radicais nas redes sociais vinha com esse discurso. Qual o discurso há seis meses? ‘O parlamento não deixa o governo trabalhar’, o que não é verdade. O governo é que muitas vezes atrapalha o trabalho do parlamento. E o parlamento deu a demonstração: está aqui, a reforma está aprovada em primeiro turno e, se Deus quiser, a gente aprova em segundo turno e encaminha para o Senado”, disse Rodrigo Maia.

O presidente da Câmara comentou, ainda, sobre a intenção do presidente Jair Bolsonaro em indicar seu filho, Eduardo Bolsonaro, como embaixador brasileiro nos Estados Unidos. “Acho que, se ele [Bolsonaro] entender que o filho tem as condições e cumpre a legislação brasileira, é um direito dele indicar”, declarou, antes de fazer a ressalva: “Eu, pessoalmente não [indicaria Eduardo para a embaixada]. Mas meu pai [o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia] já indicou parente para o governo, pessoas de qualidade para o secretariado. Não acho que isso seja um problema, contanto que a pessoa tenha as condições para exercer a função. Eu, pessoalmente, não [indicaria]”.

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Rodrigo Maia considera que Bolsonaro tem que arcar com o “bônus e o ônus” de uma decisão como essa.

Na entrevista, o parlamentar disse ser a favor da privatização da Petrobras, sem entrar em detalhes, e avaliou a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, de suspender as investigações baseadas no compartilhamento de dados bancários e fiscais com o Ministério Público sem autorização do Poder Judiciário – em medida que beneficia o senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) no caso Queiroz.

“Às vezes, a gente cria polêmica numa decisão tomada sem compreender direito qual foi a decisão que o ministro tomou. Tenho certeza que o presidente Toffoli tomou a decisão baseado no regramento brasileiro das leis, na nossa Constituição, porque ele tem feito assim nos últimos anos. Acho que é bom que ele solte uma nota para esclarecer e não fique a impressão que ele tomou uma decisão para frear todas as investigações. Eu duvido que esse seja o objetivo do ministro Toffoli”, analisou.

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