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‘Nunca mais vou cantar’, diz vocalista da banda Gurizada Fandangueira

Em entrevista ao 'Fantástico', Marcelo de Jesus dos Santos afirma que proprietário da boate Kiss sabia que banda utilizava sinalizadores

Por Da Redação
19 Maio 2013, 22h31

O vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, que segue detido no Presídio Estadual de Santa Maria, é um dos suspeitos pelo incêndio que deixou 242 mortos na boate Kiss, em janeiro. Em entrevista ao Fantástico, neste domingo, o músico afirmou que o proprietário da casa, Elissandro Spohr, o Kiko, sabia que a banda, que se apresentava no local desde 2010, usava efeitos de pirotecnia. “Não era a primeira vez que estávamos usando os fogos”, explicou Santos.

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Pouco depois da tragédia, Kiko disse ao mesmo programa de televisão que não sabia da prática. Na entrevista, o vocalista contesta a afirmação do empresário: “Ele está mentindo”. Santos contou que chegou ao local, no dia 27 de janeiro, por volta das duas da manhã. Ressaltou que tinha autorização para fazer o show com efeitos de pirotecnia e disse que não foi o responsável pelo incêndio: “Eu estava do lado esquerdo do palco e o fogo começou do lado direito”, se defendeu o músico.

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Santos confirmou que se certificou sobre a segurança dos fogos na loja onde comprou os artefatos e disse não ter recebido qualquer tipo de alerta do proprietário do estabelecimento. Durante a entrevista, o vocalista ainda disse que não utilizou o microfone para avisar o público sobre o início do incêndio porque estava segurando o extintor com as mãos. O Ministério Público, contudo, contradiz a versão do músico.

O vocalista disse que entende a dor das famílias que perderam parentes no acidente e confessou sofrer com a situação. “Só espero que eles avaliem o caso da maneira mais correta”, contou. Santos já teve sua liberdade preventiva negada três vezes. “Só sei que nunca mais vou cantar ou subir em um palco”, finalizou o músico.

Caso – A tragédia da boate Kiss ocorreu na madrugada de 27 de janeiro. O fogo começou após um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava na casa, utilizar um sinalizador durante um show. A faísca atingiu a espuma que revestia o teto para o isolamento acústico do local, que entrou em combustão e passou a produzir uma fumaça tóxica. A Polícia Civil gaúcha já apurou que o sinalizador utilizado era inadequado para ambientes internos e a espuma era altamente inflamável. O fogo e a fumaça provocaram 234 mortes no local, a maioria por asfixia – outras oito pessoas morreram enquanto estavam internadas em hospitais.

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