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Sobe para 37 o número de mortes em MG e governo decreta emergência

Chuvas deixam 13,7 mil desalojados e 25 pessoas ainda estão desaparecidas; tempestades atingem nível recorde na região de Belo Horizonte

Por Maria Clara Vieira Atualizado em 26 jan 2020, 12h59 - Publicado em 26 jan 2020, 11h24

O governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em 47 municípios do estado por causa das fortes chuvas dos últimos dias. Segundo boletim deste domingo, 26, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), os desabamentos causaram a morte de 37 pessoas, enquanto outras 25 estão desaparecidas. Dos 17.115 afetados pelos temporais, 13.687 estão desalojados e 12 estão feridos. Na manhã deste domingo, o governador Romeu Zema (Novo), o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e prefeitos da Região Metropolitana de Belo Horizonte sobrevoaram as áreas afetadas.

A capital mineira está entre as áreas com maior número de mortos – até agora, oito óbitos foram confirmados. Na comunidade de Vila Bernadete, região do Barreiro, o corpo de uma criança de três anos foi encontrado neste domingo, com outros dois corpos, localizados após o deslizamento de encosta na última sexta-feira, 24. Quatro pessoas ainda estão desaparecidas na região.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que, entre 23 e 24 de janeiro, Belo Horizonte teve o período mais chuvoso da história da cidade, desde o início da medição climatológica há 110 anos. Em 24 horas, o montante de chuva chegou a 171,8 milímetros. A previsão para este domingo é de céu nublado com chuvas a qualquer hora do dia.

As fortes chuvas atingem também outros estados da região Sudeste. No Espírito Santo, ao menos nove mortes foram registradas. Pelo menos sete cidades do norte e noroeste do estado do Rio também enfrentam problemas. Os temporais nos estados vizinhos contribuíram para a elevação e transbordamento de pelo menos três rios nos municípios fluminenses. Cidades como São Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Porciúncula, Laje do Muriaé, Natividade e Cardoso Moreira apresentam vários pontos de alagamento e já há na região pelo menos 600 pessoas desabrigadas ou desalojadas.

(Com Agência Brasil)

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