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Novo vídeo sobre uso de camisinha exclui casal gay

Por Da Redação
14 fev 2012, 11h00

Por Lígia Formenti

Brasília – Sob as críticas de movimentos sociais, o Ministério da Saúde apresentou hoje a campanha de carnaval para este ano que tem como principal foco a população jovem gay. No filme, postado no site oficial do ministério, duas pessoas – um homem e uma mulher – citam dados estatísticos que mostram o crescimento da infecção entre jovens gays e da redução do uso do preservativo.

“Essa campanha é um improviso, só comprova que houve censura e veto à campanha original”, afirmou o presidente do Grupo Pela Vidda, Mário Scheffer. A polêmica surgiu semana passada, quando ministério retirou do seu site oficial um filme que mostrava um casal gay prestes a ter relação sexual receber de uma fada um preservativo. O material foi apresentado no lançamento da campanha de carnaval, no Rio, e descrito em um texto do ministério como sendo o filme que seria veiculado na TV aberta. “A equipe errou”, disse o ministro.

O presidente do Fórum de ONGs de São Paulo, Rodrigo Pinheiro, porém, está convicto de que houve veto. “Está claro que foi feita às pressas”, avaliou. O ministro, no entanto, garante que não houve mudanças. “Preparamos para campanha materiais diferentes, para veiculação em espaços diferentes.” O vídeo descrito no site do ministério, segundo o ministro, havia sido feito para ser apresentado em locais fechados.

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Como as explicações do ministério não convenceram, o Fórum de Aids manteve a decisão de apresentar uma denúncia contra o ministério em instâncias internacionais de direitos humanos. Vão ainda ingressar com uma representação no Ministério Público para avaliar se houve desperdício de verba pública.

“É a pior campanha de carnaval já feita em toda a história do programa de aids brasileiro”, disse Scheffer. “Essa discriminação imposta aos gays, dentro do próprio governo, é corresponsável pelo crescimento da epidemia nessa população”, completou.

A campanha de TV aberta deve ir ao ar hoje, dois dias depois do previsto. De acordo com ministério, o atraso foi provocado por “problemas técnicos”.

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