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Novas revelações no caso da delegada presa com quase 2 milhões de reais

Justiça determina sequestro de Jeep Compass presenteado por Adriana Belém ao filho. Ela e sobrinho vão responder por lavagem de dinheiro

Por Adriana Cruz Atualizado em 25 Maio 2022, 15h36 - Publicado em 25 Maio 2022, 12h35

Presa com quase 2 milhões de reais, a delegada Adriana Belém vai dividir o banco dos réus com o sobrinho e sócio de um escritório de advocacia Richard Henrique Belém da Silva pelo crime de lavagem de dinheiro. O parente é o mais novo implicado na denúncia do Ministério Público enviada à Justiça. Ele é acusado de ter pago quase 200 mil reais em dinheiro e colocado em seu nome um Jeep Compass, em janeiro. O veículo foi dado de presente pela delegada ao filho Gabriel em seu aniversário de 18 anos.

Para os investigadores, a compra do carro pelo sobrinho era para ajudar a tia a ocultar a origem ilícita dos valores e esconder a real propriedade do presente para o rebento. O juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro, determinou o sequestro do Jeep Compass. No documento ao qual VEJA teve acesso, o magistrado ressalta que na época da prisão, no último dia 10 de maio, Adriana estava licenciada da Polícia Civil e ocupava cargo na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer da Capital com salário de pouco mais de 10 mil reais.

Marcello Rubioli rejeitou ainda o pedido da defesa de Adriana de liberdade. Mas decidiu que, ao invés de ser preso, Richard terá que comparecer mensalmente em juízo, está proibido de manter contato com testemunhas e será obrigado a usar tornozeleira eletrônica. Antes de ser presa, a delegada ostentava vida de luxo nas redes sociais e fazia questão de postar fotos com famosos como o ex-jogador Adriano Imperador, do Flamengo e da Inter de Milão.

Adriana caiu na rede de investigação da operação Calígula, deflagrada na terça-feira, 10, pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, contra a quadrilha liderada pelo sobrinho do bicheiro Castor de Andrade, Rogério de Andrade. Rogério é apontado como sócio do PM reformado Ronnie Lessa em bingo clandestino, preso acusado de ser o executor das mortes da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em 2018. A aliança entre os dois trouxe Rogério para o centro das investigações do caso Marielle.

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