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Nível do Cantareira sobe pelo 7º dia e chega a 6,7%

Chuvas de fevereiro provocaram 'arrancada' do reservatório: 1,5 ponto porcentual em sete dias. Demais mananciais também registraram alta

Por Da Redação
12 fev 2015, 09h59

O nível do Sistema Cantareira subiu pelo sétimo dia consecutivo e chegou a 6,7%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Assim como na quarta-feira, o nível de água acumulada no reservatório cresceu 0,3 ponto porcentual. Em sete dias, a capacidade do reservatório cresceu 1,5 ponto. A ‘arrancada’ se deu devido às chuvas que têm caído sobre a região do manancial: até agora, choveu 143,8 milímetros no Cantareira, o equivalente a 72,2% da média histórica do mês, 199,1 milímetros.

A pluviometria da quarta-feira, contudo, foi bem inferior à média dos últimos dias, apenas 3 milímetros. Para se ter uma ideia, o índice de terça-feira havia ficado em 19,7 milímetros.

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O nível dos demais mananciais também subiu: o Guarapiranga cresceu 0,2 ponto porcentual e atua com 55,2% da capacidade. Já o Alto Tietê e o sistema Rio Claro aumentaram 0,3 ponto cada, alcançando 13,2% e 31,7%, respectivamente. As maiores altas ficaram com o Rio Grande e o Alto Cotia: ambos subiram 0,6 ponto porcentual e têm agora 79,8% e 34,3%.

Quarta cota – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou na quarta-feira que foi descoberto um quarto volume morto no Sistema Cantareira. Segundo o governador, a quarta “reserva técnica”, tem volume estimado de 40 milhões de metros cúbicos, o que equivale a aproximadamente 4% da capacidade total do manancial – quando cheio. “Na estação de Piracaia, na reserva de Cachoeira, se verificou que abaixo do chamado zero você ainda tem uma reserva de água que poderá ser utilizada, uma parte inclusive sem obras de engenharia e outra parte com obras”. O governador não deu mais detalhes sobre o possível uso dessa quarta cota.

Questionado sobre a possibilidade de um rodízio no fornecimento ser adiado por causa das chuvas recentes em São Paulo, Alckmin repetiu que o rodízio é uma decisão técnica da Sabesp e que não há definição sobre a adoção da medida, mas sinalizou que o corte de abastecimento será evitado enquanto for possível. “Rodízio é consumir menos água. Se nós conseguirmos isto sem precisar fechar a torneira, é melhor”, afirmou, argumentando que a medida do governo de diminuir o desperdício dando desconto na conta de água garantiu uma economia de 100 bilhões de litros nos últimos meses.

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