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Níger é o pior lugar do mundo para ser mãe, revela estudo

Por Issouf Sanogo
8 Maio 2012, 17h37

A nação africana do Níger desbancou o Afeganistão como o pior lugar do mundo para ser mãe, em grande parte por causa da fome, reportou a organização não-governamental Save the Children em um relatório anual, divulgado nesta terça-feira nos Estados Unidos.

No outro extremo da lista, a Noruega é o melhor país para a maternidade, segundo a classificação “Melhores e Piores Lugares para ser Mãe”, que compara 165 países em termos de saúde materna, educação, situação econômica, saúde infantil e nutrição.

O estudo é separado em três grupos principais: o dos países desenvolvidos, o dos menos desenvolvidos e o dos pobres. O Brasil aparece na 12ª posição no grupo dos países menos desenvolvidos, atrás de nações como Cuba, Argentina, Uruguai e Colômbia, e à frente de China e Índia.

O documento, que este ano se concentra na nutrição, sobretudo do momento em que a mulher fica grávida até os dois anos de idade do seu filho, destacou que a desnutrição é a causa subjacente das 2,6 milhões de mortes anuais de crianças registradas em todo o mundo.

“Milhões de outras crianças sobrevivem, mas sofrem durante toda a vida de deterioração física e cognitiva, pois cedo em suas vidas não receberam os nutrientes de que precisavam quando seus corpos cresciam e suas mentes eram mais vulneráveis”, destacou o informe.

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Depois do Níger, os piores países para ser mãe são Afeganistão – que ocupou o primeiro lugar durante dois anos -, Iêmen, Guiné-Bissau, Mali, Eritreia, Chade, Sudão, Sudão do Sul e República Democrática do Congo.

“Dos 10 países no fim da lista do relatório da Save the Children, sete estão em meio a uma crise alimentar”, disse.

“O Níger, no último lugar, enfrenta um aumento da situação de fome, pondo em risco as vidas de um milhão de crianças”, acrescentou.

Depois da Noruega, os melhores países para ser mãe são Islândia, Suécia, Nova Zelândia, Dinamarca, Finlândia, Austrália, Bélgica, Irlanda, Holanda e Reino Unido.

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Os Estados Unidos, na 25ª posição, ganharam seis posições, uma vez que apareciam na 31ª no ano passado, mas ainda estão na parte de baixo da classificação entre os países mais ricos.

“Uma mulher nos Estados Unidos tem sete vezes mais chances de morrer de causas relacionadas à gravidez do que uma mulher na Itália ou na Irlanda”, afirmou Carolyn Miles, presidente e diretora executiva da Save the Children.

“Quando se trata do número de crianças inscritas na pré-escola ou da condição política das mulheres, os Estados Unidos também se situam entre os 10 últimos países do mundo desenvolvido”, continuou.

Incentivar a amamentação poderia salvar a vida de um milhão de crianças ao ano, segundo o relatório, que acrescenta que menos de 40% dos lactentes nos países em desenvolvimento se alimentam exclusivamente de leite materno.

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O grupo pediu, ainda, ao Grupo dos Oito (G8), formado pelas maiores economias do mundo, a assumir “compromissos audaciosos para enfrentar a crise global oculta da desnutrição crônica”, e pediu a todos os governos para fazer da luta contra a desnutrição uma prioridade.

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