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Música e emoção marcam a missa de sétimo dia de Rafael Mascarenhas

Cissa Guimarães chegou de carro, quase uma hora antes do início da cerimônia

Por Rafael Lemos
27 jul 2010, 23h00

Uma semana após o trágico acidente que tirou a vida do jovem Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, amigos e parentes se reuniram para a missa de sétimo dia, na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, zona sul do Rio. Entre as centenas de pessoas que fizeram questão de homenagear o rapaz na noite desta terça-feira estavam muitos artistas e celebridades, como Lucinha Araújo, Maitê Proença, Marieta Severo, Glória Pires e família, Lúcio Mauro, Othon Bastos e Nelson Motta.

Cissa Guimarães chegou de carro, quase uma hora antes do início da cerimônia, sem falar com a imprensa. De cabeça baixa, com a mão na testa, a atriz mostrava ainda muito abalada. Já dentro da igreja, ela perguntou à mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, como ela conseguiu superar a perda de um filho. “Eu não superei”, respondeu Lucinha, que se ofereceu para conversar mais calmamente com Cissa em outra oportunidade. Cissa acompanhou a missa da primeira fila e poucos foram os que tiveram oportunidade de se aproximar e abraçá-la. Também emocionados, os outros dois filhos da atriz, João Velho e Thomaz Velho, participaram lendo trechos da missa ao microfone. “Foi muito emocionante. Principalmente, quando os irmãos falaram. Mexeu muito com a gente”, disse a atriz Zezé Motta, na saída. Companheiros de banda e do grupo de skate de Rafael eram alguns dos muitos rostos jovens que tomavam conta da igreja. Em sua homília, baseada na ressurreição de Cristo, o padre Jorjão tentou confortar os amigos de Mascarenhas. “Vocês são jovens demais para perder um amigo. O coração não está preparado para uma dor desse tamanho”, afirmou. O padre ainda comparou o drama de Cissa ao de Maria, a mãe de Jesus. Jorjão citou a Pietà de Michelangelo para falar do sofrimento da mãe que vê o filho morto, sem que ele tenha merecido tal destino. Mas a maior paixão de Rafael Mascarenhas, a música, não poderia ficar de fora da homenagem. O pai Raul Mascarenhas encerrou a cerimônia tocando Oin, uma composição de saxofone, que ele fez para o filho. Oin é como Rafael chamava, na infância, o instrumento tocado pelo pai. Já do lado de fora da igreja, o músico falou sobre a música. “Esse sax era dele, eu mesmo mandei pra ele, mas ele escolheu outro instrumento (guitarra). Que o meu anjo esteja no céu. É muita emoção, muita dor. Eu agradeço todo o apoio. É duro”, desabafou. A rodada de homenagens ainda culminaria em um dos momentos mais emocionantes da noite, quando os amigos da banda de Rafael tocaram, dentro da igreja, a música dos Beatles “While My Guitar Gently Weeps”, uma das favoritas do guitarrista.

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