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Mulher registrou cerca de 20 abusos de João de Deus em diário

Em entrevista ao 'Fantástico', suposta vítima disse que médium a ameaçou, além de lhe dar presentes e prometer pagar sua formatura

Por Da redação
Atualizado em 24 dez 2018, 00h23 - Publicado em 24 dez 2018, 00h17

Uma mulher relatou, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo, 24, que foi abusada por João de Deus cerca de 20 vezes, entre 2009 e 2010, durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO). A suposta vítima, que não foi identificada na reportagem, exibiu registros que fez na época dos abusos sexuais em um diário.

Neles, conta que João de Deus a obrigou a não contar nada sobre os acontecimentos, lhe deu presentes e prometeu pagar sua formatura – ela tinha 20 anos na época. O médium de 76 anos está preso, acusado por mais de 300 mulheres de abuso sexual, e de porte ilegal de armas.

A suposta vítima contou que pensou em suicídio e relatou no diário sobre “a vez em que ele foi mais longe”. “Ele ficava passando o pênis dele no meu ventre. Colocava no meio das minhas nádegas”, revelou. Ao Fantástico, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) informou que o diário dela, cartas e passagens entregues por outras mulheres servem como documentos e farão parte das denúncias.

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O programa ouviu também Gleice Lima, uma brasileira que vive em Chicago, nos Estados Unidos. Ela contou, ao receber um diagnóstico equivocado de leucemia, procurou João de Deus em Abadiânia. E alegou que o médium a obrigou a realizar sexo oral. Diante de sua negativa, João de Deus teria feito ameaças.

“Ele falou: ‘você fica quieta, menina. A partir de hoje você não vai falar nada, você não vai embora. Se você falar para alguém, alguma coisa muito ruim vai acontecer com o seu filho”, contou Gleice. Ela disse ter visto João de Deus escondendo uma arma em seu escritório e que ele dizia que não viajaria para realizar curas no exterior por menos de 1 milhão de reais.

Ao programa, o advogado de João de Deus, Alberto Toron, disse que os casos citados na reportagem devem ser tratados em processo, individualmente. A defesa do médium, que está preso desde 16 de dezembro, teve dois pedidos de soltura negados e recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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