Brasil

Mulher filma violência de secretário de Finanças no Maranhão e pede ajuda ao prefeito

Rogério Porcionato, de Açailândia, aparece em vídeo quebrando objetos e atirando itens contra a esposa, que postou a filmagem nas redes sociais

Por Pedro Jordão SEGUIR SEGUINDO 1 dez 2025, 14h46

Vanessa e Rogério Porcionato (Redes sociais/Reprodução)

O secretário municipal de Economia e Finanças de Açailândia, oitavo município mais populoso do Maranhão, Rogério Porcionato, foi filmado agredindo a mulher dele, Vanessa Floridi Porcionato, no último final de semana. As imagens foram publicadas nas redes sociais, e o caso ganhou grande repercussão no estado.

No registro, Porcionato aparece em um closet usando apenas uma calça jeans e sem camisa, enquanto quebra vários objetos, jogando-os no chão. Em determinado momento, ele joga objetos também contra a mulher, que filmava a cena e pedia ajuda ao prefeito, Benjamin de Oliveira (União Brasil), dando a entender que enviaria o conteúdo para o chefe do Executivo da cidade: “Só você pode me ajudar”, dizia. As imagens, no entanto, foram publicadas no Instagram dela.

Durante a gravação, ela atribui o comportamento do secretário ao uso de drogas. ”Vai quebrar tudo. Já quebrou a TV, jogou a minha bolsa, meu celular já quebrou a tela. Meu Deus… A minha mãe está aí [na casa deles]. Olha o que você faz. Tudo isso por causa da cocaína, é falta da cocaína. Você vai quebrar tudo? Só você pode me ajudar, doutor Benjamin, você está vendo, só porque acabou o pó dele. Olha o que ele faz. Já me acusou de ter roubado. Benjamin, me ajuda, alguém me ajuda. Ele está me pedindo cocaína, mas eu não tenho”, narra Vanessa no vídeo enquanto o secretário quebra objetos e joga itens nela.

Posteriormente, a publicação foi apagada das redes sociais de Vanessa Porcionato. Atualmente, não há nenhum conteúdo no perfil dela do Instagram. Também não pronunciamentos públicos no espaço virtual de nenhum outro envolvido.

VEJA tenta contato com o secretário, a mulher dele, a prefeitura e o prefeito. Até a publicação deste texto, nenhuma resposta sobre o caso havia sido enviada à reportagem. A Polícia Civil ainda não comentou o caso. O espaço continua aberto.