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Movimento sindical do PSDB quer espaço na sigla

Por Da Redação
2 dez 2011, 18h24

Por Angela Lacerda

Recife – Com apenas 400 dos 330 mil sindicalistas brasileiros filiados ao partido, o PSDB quer chegar a março com cinco mil filiados e estar apto, em 2014, a lançar candidatos sindicalistas a deputado federal e estadual nas 27 unidades federativas. “Queremos trabalhadores disputando as eleições e não somente fazendo campanha para os caciques”, afirma o vice-presidente da Força Sindical, Melquíades Araújo. “Acordamos em tempo: ou organizamos os trabalhadores ou daqui a pouco vai ficar só PT”, complementa o presidente em exercício do Núcleo Sindical Nacional do PSDB, Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção.

Suplente de deputado federal por São Paulo, Ramalho e os líderes sindicalistas tucanos defendem que sem a participação do trabalhador na base o PSDB não ganha eleição presidencial. “A elite intelectual do PSDB tem dificuldade de se comunicar, de chegar ao povo, o núcleo sindical será interlocutor para levar as propostas do partido”.

O núcleo sindical nacional tucano realizou hoje, em Recife, seu primeiro encontro, com a participação de representantes sindicais de 19 Estados. Nem todos ainda filiados ao partido. São Paulo e Minas Gerais são os Estados com maior estrutura. Dali sairão, no próximo ano, os sindicalistas tucanos candidatos a prefeito: dois em São Paulo, quatro em Minas.

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Não há interesse em conquistar centrais sindicais, segundo eles. O que importa é conquistar filiados, é ter trabalhadores tucanos que conheçam e divulguem as ideias e projetos do PSDB. Para isso, o Instituto Teotônio Vilela (ITV), do partido, irá realizar cursos preparatórios com pré-candidatos sindicalistas a vereador – e interessados – em todas as regiões do País. “Pesquisa nossa revelou que somente 40% dos trabalhadores creditam a estabilidade econômica ao PSDB”, exemplificou Ramalho. “Outros 40% vinculam a estabilidade ao PT, a Lula, e outros 20% não sabem”.

Melquíades observa que o PSDB foi formado de cima para baixo e não se preocupou em como chegar à massa. “A comunicação parou na elite, achando que o PSDB nasceu gigante e não precisa de ninguém”, avaliou, ao se queixar que os trabalhadores não têm voz no partido. “Agora queremos espaço: ou eles abrem ou a gente empurra”.

Para Melquíades, o partido só tem a ganhar com uma maior participação sindical e dos trabalhadores e manda um recado: “Quem não entender isso da cúpula do partido, tem que sair da sigla”. Eles reconhecem o apoio e abertura do presidente nacional do partido, Sérgio Guerra. “É o que desejamos, é fazer com que os trabalhadores estejam representados no partido”, garante Guerra, que tem por objetivo “alterar, de várias maneiras, a estrutura do partido”.

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