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Mourão diz que governo está perto de identificar culpado por óleo no NE

Presidente em exercício afasta hipótese de vazamento ter partido de 'navio fantasma' e indica que novidades serão divulgadas quando Bolsonaro voltar da Ásia

Por Da Redação 31 out 2019, 01h18

Um navio que passou perto da costa brasileira de forma legal e que liberou petróleo no mar seria a causa das manchas de óleo que atingem as praias do Nordeste desde o início de setembro, disse nesta quarta-feira o presidente em exercício, Hamilton Mourão, para quem a investigação sobre o tema está perto de ser concluída.

Segundo Mourão, há uma boa chance de o governo anunciar a conclusão das investigações indicando o navio responsável ainda esta semana.

Para o presidente em exercício, uma possibilidade é que o vazamento tenha ocorrido durante uma “ejeção de porão”, quando o navio libera o óleo no mar, possivelmente para resolver um problema de estabilidade.

“Acho que o cara fez uma ejeção de porão pela quantidade de óleo lançado, mas acho que temos que ir ao navio”, comentou ele, segundo áudio divulgado pela assessoria de imprensa de Mourão.

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Ele explicou que muitas vezes o comandante da embarcação tira um pouco do óleo, se está com problema de estabilidade.

“Nossa investigação está chegando lá. Estamos aguardando o presidente (Jair Bolsonaro) chegar. A gente sempre aprende no quartel o seguinte: notícias boas é o comandante que dá”, disse ele, lembrando que o presidente está no exterior.

Mourão recebeu nesta quarta-feira o comandante da Marinha, o almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, que deu detalhes sobre a investigação, segundo informação da Agência Brasil.

O presidente em exercício disse que o resultado da investigação será anunciado quando o governo tiver “100% de certeza”, mas indicou que a embarcação não seria um “dark ship”, ou “navio fantasma”, que navega em águas internacionais sem o sistema de identificação.

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“Acho que ele (o navio) não é ilegal”, disse Mourão. “Nessa investigação nós levantamos que vários ‘dark ship’ cruzaram aquela área, mas nenhum deles estava transportando óleo.”

Segundo o presidente em exercício, as apurações indicam que o “transponder” do navio não estaria desligado durante o vazamento.

Questionado se o governo vai exigir algum tipo de reparação, Mourão disse que sim. “Tem que cobrar, tem que multar. Existe uma legislação do mar em relação ao meio ambiente”, disse.

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