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Motorista que atropelou seis em SP confessa participação em racha

"Ele me provocou e eu fui atrás", disse o pedreiro Reginaldo da Silva, que matou seis jovens na noite de sábado enquanto "revidava" uma ultrapassagem

Por Da Redação
30 set 2013, 09h56

O pedreiro Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos, que atropelou e matou seis jovens na madrugada de sábado, em Mogi das Cruzes (SP), admitiu neste domingo, à Polícia Civil que disputava um racha com Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, de 22 anos, ainda foragido.

“Ele me provocou e eu fui atrás”, disse Silva, no 2º Distrito Policial. O pedreiro foi preso em flagrante logo após o acidente, acusado de homicídio doloso e embriaguez ao volante. Segundo a polícia, Silva disse que queria “revidar” a ultrapassagem de Batista, que estava em um Fiat Palio. Com mais quatro amigos, Silva iniciou então uma disputa com seu Monza – que tinha direção e pedais próprios para competição – pela Avenida Japão, onde a velocidade máxima permitida é de 50 quilômetros por hora.

Na curva, onde havia um terreno com um grupo de jovens que fumava narguilé, Silva perdeu o controle do veículo, que capotou e atingiu oito jovens – seis morreram no local e dois ficaram feridos. O pedreiro tentou fugir, mas acabou impedido por testemunhas do acidente. A polícia acredita que ele estava a pelo menos 120 quilômetros por hora. As vítimas tinham entre 13 e 22 anos.

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Batista, o motorista do Palio, fugiu sem prestar socorro. O carro foi localizado pela polícia no domingo à tarde. O advogado Francisco Alves de Lima, que fará a defesa de Batista, disse que ele não teria prestado socorro às vítimas por medo de linchamento, mas que vai se apresentar à polícia nesta segunda-feira.

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A defesa nega, porém, que tenha ocorrido um racha entre os dois motoristas. Segundo o advogado, o pedreiro “ficou bravo” após ser ultrapassado por Batista, e decidiu acelerar para ultrapassá-lo pela esquerda. Neste momento, o carro do pedreiro teria se chocado com a dianteira esquerda do carro de Batista, perdido o controle, e atropelado o grupo de jovens.

Batista seguiu caminho pela avenida com o carro batido até a casa de seu pai, a cerca de 300 metros após o local do acidente, onde deixou seu Palio e desapareceu.

Daniel Miragaia, delegado responsável pelo caso, afirmou que tanto o pedreiro como Batista vão responder por homicídio doloso (quando a pessoa assume o risco de matar).

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(Com Estadão Conteúdo)

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