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Morte de vereador em SC será tratada como homicídio

Chiarello foi encontrado morto pela mulher, suspenso por uma alça de mochila na janela do quarto no fim da manhã desta segunda-feira

Por Da Redação
29 nov 2011, 16h04

O caso do vereador Marcelino Chiarello (PT), que apareceu enforcado no quarto de casa na manhã desta segunda-feira, em Chapecó (SC), passou a ser tratado como homicídio. “É praticamente nula a possibilidade de suicídio”, comentou Ronaldo Moretto, um dos seis delegados da polícia civil responsáveis pelo caso.”Os laudos periciais estão sendo analisados mas, pelas evidências materiais, se trata de um homicídio. O tamanho da laçada ao redor do pescoço evidenciando que houve tensão antes que o corpo fosse suspendido é uma das constatações.

Chiarello foi encontrado morto pela mulher, suspenso por uma alça de mochila na janela do quarto no fim da manhã de segunda-feira. Segundo Moretto, o resultado dos laudos periciais serão divulgados nos próximos 30 dias, assim que forem feitas as oitivas das várias testemunhas. O caso chocou a comunidade chapecoense, principalmente os dirigentes do partido que a vítima era filiada.

Cerca de 48 horas antes de aparecer morto, Chiaretto havia comentado com colegas que precisava de proteção policial, mas não chegou a encaminhar o pedido à polícia. O secretário-geral do PT em Santa Catarina, José Roberto Paludo, disse que as supostas ameaças tinham relação com as denuncias do vereador aos casos de corrupção e de desvios de finalidades das ações públicas do governo municipal de Chapecó, inicialmente contra o ex-prefeito e atual secretário estadual de agricultura João Rodrigues (DEM) e depois contra o atual prefeito José Claudio Caramori (PSD).

Segundo Paludo, com base nas denúncias de Chiaretto, o Ministério Público afastou, pela segunda vez, o vereador do PSD Dalmir Pelicioli do cargo de secretário regional da prefeitura de Chapecó depois de comprovar desvio de recursos de subvenções sociais às entidades comunitárias da cidade. “O PT está chocado com mais essa afronta à vida humana”, disse.

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A ministra das Relações Institucionais Ideli Salvatti, que se manifestou qualificando a tragédia como crime político, sugeriu a intervenção da Polícia Federal na apuração do caso. O PT pediu, inclusive, a participação do Ministério da Justiça nas investigações. “Lamentamos profundamente que um cidadão da importância do Marcelino tenha tido esse fim”, lamentou José Claudio Caramori (PSD). “Esperamos que o mais rapidamente possível sejam apurados os porquês e os causadores desta tragédia”.

(Com Agência Estado)

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