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Morrer a troco de nada é a rotina nas franjas do Rio

O assassinato de cinco adolescentes expõe a brutalidade do cotidiano de quem vive nos territórios tomados pelas milícias

Por Fernando Molica
Atualizado em 2 jun 2018, 06h00 - Publicado em 2 jun 2018, 06h00

Às 5h55 da manhã de um domingo, o trabalhador autônomo Fábio Ferreira Vitipó, 47 anos, e sua mulher, a costureira Luciana Pacheco de Oliveira, 46, moradores de Maricá, no litoral do Rio de Janeiro, foram acordados por tiros vindos da direção de uma churrasqueira que fica a 50 metros do apartamento onde vivem, em um conjunto habitacional. Luciana correu para a janela, avistou os corpos ensanguentados de dois jovens no chão e murmurou: “Deus tenha misericórdia dessas mães”. Minutos depois, viria a saber que um dos mortos era seu filho Sávio, de 20 anos.

A cena foi se revelando aos poucos. Quando o pai do rapaz desceu à calçada, percebeu que havia quatro corpos estendidos perto do de seu filho — todos abatidos por disparos à queima-­roupa naquela mesma manhã de 25 de março. Eram jovens comuns, reunidos ali por acaso, jogando conversa fora após uma noitada. Morreram porque uma milícia que quer ampliar seu domínio resolveu dar sinal de força, só para mostrar quem manda naquele naco fluminense. Passados mais de dois meses dos assassinatos, o suposto autor está preso e a investigação aproxima-se do fim. Morrer a troco de nada é a rotina nas franjas do Rio onde as quadrilhas impõem as regras.

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