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Morre terceira vítima de acidente em Belo Horizonte

Por Da Redação
7 jun 2012, 19h15

Por Marcelo Portela

Belo Horizonte – Morreu, na tarde desta quinta-feira, a terceira vítima de um acidente causado por uma carreta desgovernada em uma avenida da região centro-sul de Belo Horizonte. O veículo havia sido multado por excesso de carga pouco antes da tragédia, que deixou ainda dois feridos, destruiu sete carros e interditou a via toda a noite e parte do dia. Após o acidente, o motorista Jadson Santos Alves, de 26 anos, foi preso em flagrante por homicídio doloso.

O terceiro morto foi o estudante de ciência da computação Lucas de Oliveira Magalhães, de 26, que estava internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), na capital, onde foi submetido a uma cirurgia. Nesta quinta-feira, foram enterrados os corpos da namorada de Magalhães, Caroline Palmer Irffi, de 23, e de Márcia Bombonato de Oliveira, de 56, que morreram na hora do acidente. Outras duas pessoas foram encaminhadas para o HPS, mas sem risco de morte.

O motorista da carreta, que estaria em alta velocidade, perdeu o controle e tombou depois de atingir dois carros. Uma bobina de aço que o veículo carregava rolou pela avenida Nossa Senhora do Carmo e atingiu outros cinco carros, parte deles parada em um semáforo. O acidente ocorreu na altura do bairro Sion, área nobre da região centro-sul da capital mineira, local onde não é permitido o tráfego deste tipo de veículo. Segundo a Polícia Civil, a sinalização informando essa restrição é uma das provas que será usada para indiciar Alves por homicídio com dolo eventual – quando o acusado não tem intenção de matar, mas adota conduta que cria o risco de causar uma fatalidade.

O caminhoneiro, que levava as bobinas para São Paulo, já havia sido multado durante a tarde por transportar 27,4 toneladas, quando o limite permitido era de 25 toneladas. A multa foi aplicada em Jaguaraçu, no Vale do Aço mineiro, mas depois ele foi liberado para seguir viagem. Exame realizado pela polícia deu negativo para a ingestão de bebida alcoólica. Em depoimento, Alves alegou que não conhecia a via e errou o caminho. De acordo com o delegado Ramon Sandoli, porém, a alegação não justifica o erro devido à sinalização informando sobre a restrição do tráfego. “Ele (motorista) assumiu o risco de causar essa tragédia, que efetivamente ocorreu”, disse.

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