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Ministro do Planejamento abre mão de R$ 18 mil mensais

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, decidiu abrir mão de 18.000 reais mensais que recebe por sua participação no Conselho Fiscal do Senac

Por Da redação
19 ago 2017, 21h33

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, vai abrir mão de 18.000 reais mensais que recebe por sua participação como membro do Conselho Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A decisão veio após a imprensa destacar que sua remuneração e a de outros ministros excedem o teto do funcionalismo, de 33.700 reais.

O Planejamento afirmou que o ministro abrirá mão do ganho extra para fortalecer a discussão sobre o controle da remuneração dos servidores. “Diante da importância do debate sobre o teto remuneratório dos salários do serviço público, o ministro está renunciando ao jeton do Senac, mesmo que respaldado legalmente e estudará medidas para propor que os jetons também se enquadrem dentro do teto de todos os servidores públicos”, acrescentou a nota.

Debate

Na última semana, Dyogo Oliveira e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciaram a ampliação do déficit fiscal de 2017 e 2018 para 159 bilhões de reais em cada ano. Conjuntamente, apresentaram uma série de medidas de austeridade envolvendo os servidores públicos.

Entre as medidas, o preparo de um projeto de lei para garantir que todas as verbas pagas a servidores de todos os poderes do governo federal, estados e municípios respeitem o limite, que equivale ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Em nota, o Ministério do Planejamento ressaltou a legalidade do pagamento dos 18.000 reais, já que “a participação de servidores em conselhos de administração e fiscal de empresas públicas, sociedades de economia mista e entidades do sistema é autorizada por lei”.

A pasta destacou que a remuneração por essas participações, conhecida como jeton (gratificação pela participação em sessões e reuniões extraordinárias) tem natureza privada e não pública.

Remuneração mensal

Segundo o Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira tem salário bruto de 42.703,48 reais e um abate teto de 8.940,47 reais como servidor público. Após deduções com Imposto de Renda e Previdência, o salário do ministro cai para 22.527,52 reais. Somado à remuneração do Senac, portanto, a renda líquida do ministro totaliza 40.527,52 reais. Ele recebe ainda um vale-alimentação no valor de 458 reais.

De acordo com o ministério, Dyogo Oliveira defende também a aprovação do Projeto de Lei 6.726/16, que aplica limite remuneratório para agentes públicos, aposentados e pensionistas dentro do teto de 33.700 reais. A proposta já foi aprovada no Senado e hoje está na Câmara dos Deputados.

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Medidas

Além de mais rigor sobre o teto remuneratório do funcionalismo, o governo anunciou que pretende adiar por um ano o reajuste aos servidores. Também quer elevar de 11% para 14% a alíquota da Previdência para quem recebe acima de 5.300 reais e reduzir benefícios como o auxílio-moradia.

Outra ação anunciada na última semana é a redução do salário de entrada no serviço público, para que o servidor deve percorrer mais níveis antes de chegar ao teto remuneratório. Todas as medidas dependem de aprovação do Congresso Nacional.

(Com Agência Brasil)

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