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Governo diz que 1 em cada 4 brasileiros será testado para a Covid-19

Em audiência no Congresso, ministro interino, Eduardo Pazuello, afirmou que apresentará a estratégia de testagem do governo federal até esta quarta-feira 24

Por André Siqueira Atualizado em 23 jun 2020, 16h49 - Publicado em 23 jun 2020, 16h22

O Ministério da Saúde afirmou, nesta terça-feira, 23, que um a cada quatro brasileiros fará o teste para o novo coronavírus. A declaração foi dada em audiência pública remota da comissão mista do Congresso Nacional que acompanha as iniciativas do governo do presidente Jair Bolsonaro para combater a pandemia.

Participaram da sessão virtual o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, deputados federais e senadores. Pazuello disse que deve apresentar até esta quarta-feira 24 a estratégia de testagem do governo federal. Em um primeiro momento, afirmou que não daria “spoiler”, isto é, anteciparia informações acerca do plano do Ministério da Saúde, mas, posteriormente, pediu ao secretário de Vigilância que apresentasse detalhes da proposta, que prevê que 24% da população brasileira seja testada.

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“Nossa estratégia é baseada em duas grandes frentes: na testagem tanto de RT-PCR quanto posteriormente na testagem da sorologia. Nós vamos partir, resumidamente, para cerca de 12% da população para a testagem de RT-PCR, que é o molecular, como nós chamamos, e, para 12% da população, na testagem da sorologia. A gente vai divulgar com detalhes todo o nosso programa, mas o principal problema, a principal missão que o ministro nos deu foi a de agilizarmos essa testagem”, disse Medeiros.

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O teste molecular (RT-PCR) é apontado como mais preciso por infectologistas. Já o teste sorológico (que engloba o popular teste rápido) informa se o corpo teve contato com o vírus e desenvolveu proteção contra ele.

Também na audiência virtual, Pazuello afirmou que o número de leitos disponíveis nos hospitais públicos e privados em todo o Brasil, assim como os percentuais de ocupação e a fila de espera para atendimento e outros dados estarão disponíveis na página do Ministério da Saúde a partir do final de semana.

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“São exatamente esses três parâmetros: os leitos disponíveis; os percentuais de leitos ocupados, ocupação; a fila de espera, caso haja, para essas UTIs. Esses dados estão sendo trabalhados já há duas semanas. Temos a previsão de ir até o final da semana, é a data para você ter isso no nosso [sistema] Localiza SUS [Sistema Único de Saúde]. Está bom? Já pode marcar. É garantia do nosso responsável por isso. Já perguntei para ele, que falou que até o final da semana coloca esses dados. Essa foi a primeira coisa que eu pedi. Esses são os dados fundamentais para a gente poder acompanhar a situação naquele município, naquele estado”, disse. A medida será implementada após o relator da comissão, deputado federal Francisco Jr. (PSD-GO), cobrar maior transparência nos dados de ocupação das unidades de saúde.

“O senhor disse que nós teremos transparência infinita, e nós entendemos que saber quantos leitos existem, quantos estão ocupados e qual é o tamanho da fila é fundamental para podermos nos organizar. É incrível como temos dificuldade de conhecer a fila não somente na época de pandemia. E eu faço um apelo ao senhor: que essa transparência infinita seja permanente para nos deixar preparados para qualquer outro tipo de situação, não somente na pandemia da Covid-19”, afirmou o parlamentar.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde da noite da segunda-feira 22, o Brasil já acumulava 51.271 mortes e 1.106.470 casos desde o começo da pandemia.

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