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Michael Jackson estava quase cego e urinava na roupa, afirma médico

Por Da Redação
11 out 2011, 17h59

Michael Jackson estava quase cego, quase nunca comia bem e tinha problemas urinários, chegando mesmo a molhar a roupa, segundo informações divulgadas nesta terça-feira em Los Angeles, durante o julgamento do médico Conrad Murray, acusado do homicídio culposo do cantor.

Em depoimento à polícia apresentado esta terça-feira, na retomada do julgamento contra Murray, após o feriado de segunda-feira nos Estados Unidos, o doutor disse ter percebido que ‘Jacko’ tinha outros médicos que receitavam remédios ao ídolo pop.

Murray, de 58 anos, contou que Jackson ia a um médico, um respeitado dermatologista de Beverly Hills, o doutor Arnold Klein, três vezes por semana, e às vezes voltava “esgotado” depois das sessões, com dificuldades para ensaiar a série de espetáculos previstos para Londres que ele preparava.

“Sua equipe de produção me disse recentemente que seu pior dia no set era quando ia ao consultório do doutor Klein, o que ocorria aproximadamente três vezes por semana”, disse Murray.

“E quando voltava, estava basicamente esgotado e demorava 24 horas para se recuperar”, disse no depoimento tomado pela polícia dois dias depois da morte do cantor.

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“Sua visão estava muito, muito ruim. Portanto, calculei que podia ser legalmente cego”, continuou o médico, acrescentando que o astro usava uma lupa para ler.

Murray é acusado de homicídio culposo por ter supostamente dado a Jackson uma overdose de propofol, um forte sedativo. Seus advogados afirmam que ele era um dependente desesperado, que tomou sozinho a dose fatal enquanto Murray estava fora do quarto.

No julgamento, que entrou em sua terceira semana nesta terça-feira, já se soube que ao morrer, o cantor recebia por via intravenosa remédios para dormir e também tinha uma sonda para coletar a urina, bem como um tubo nasal para ajudá-lo a respirar.

“O senhor Jackson tinha problemas para urinar… No transcurso dos últimos meses, ele me explicou que quando ia ao banheiro, levava horas para urinar”, contou Murray à polícia.

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“Na verdade, ele se molhava. As pessoas o deixavam lá (no toalete), voltavam e ele ainda não conseguia ir ao banheiro”, emendou.

Murray descreveu que tratou Jackson por desidratação e fadiga em momentos diferentes, explicando que o cantor não se alimentava muito bem.

“Ele não bebia, nem comia. Dizia que durante toda a sua vida a sua mãe teve que obrigá-lo a comer quando era menino. Ele não gostava de ingerir alimentos. E os alimentos que comia, quando comia, eram, na maior parte das vezes, frango e arroz”, explicou Murray.

Espera-se que o julgamento na Corte Superior de Los Angeles dure cinco semanas, até o final de outubro. Se Murray for condenado, pode pegar uma pena de até quatro anos de prisão.

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