Metrô de São Paulo opera parcialmente em meio a greve
Na linha 1-Azul há circulação entre as estações Ana Rosa e Luz. Já na linha 2-Verde,os trens operam entre Ana Rosa e Clínicas. Na 3-Vermelha, as composições funcionam entre as estações Bresser-Mooca e Santa Cecília. CPTM e linha 4-Amarela do metrô operam normalmente
Por Da Redação
5 jun 2014, 05h46
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1/41 Tropa de choque na estação Ana Rosa do metrô, em 09/06/2014 (Reuters/VEJA)
2/41 Metroviários em greve e membros do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), são dispersados com gás lacrimogêneo na estação Ana Rosa do metrô (Nelson Almeida/AFP/VEJA)
3/41 Membros do MST e metroviários durante manifestação na Praça da Sé, em 09/06/2014 (AFP/VEJA)
4/41 Manifestantes que fechavam a Rua Vergueiro entram em confronto com o Choque da PM (NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
5/41 Tropa de choque durante protesto próximo a estação Ana Rosa do Metrô na paralisação dos metroviários em São Paulo, SP, nesta segunda-feira (MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
6/41 Protesto próximo a estação Ana Rosa do Metrô na paralisação dos metroviários em São Paulo, SP, em 09/06/2014 (Diego Braga Norte/VEJA)
7/41 Confronto na estação Ana Rosa, em 09/06/2014 (Reuters/VEJA)
8/41 Protesto próximo a estação Ana Rosa do Metrô na paralisação dos metroviários em São Paulo, SP, em 09/06/2014 (Diego Braga Norte/VEJA)
9/41 Protesto próximo a estação Ana Rosa do Metrô na paralisação dos metroviários em São Paulo, SP, em 09/06/2014 (Diego Braga Norte/VEJA)
10/41 Tropa de choque na estação Ana Rosa do metrô, em 09/06/2014 (Reuters/VEJA)
11/41 Movimentação intensa de usuários do metrô em ponto de ônibus da estação Ana Rosa do Metrô durante a paralisação dos metroviários em São Paulo, SP, nesta sexta-feira (6) (Marcos Bezerra/Futura Press/VEJA)
12/41 Tropa de Choque da Polícia Militar reforça a segurança na estação Brás do Metrô, durante a paralisação dos metroviários em São Paulo, SP, nesta sexta-feira (6) (Paulo Lopes/Futura Press/VEJA)
13/41 Estação Ana Rosa da Linha 1-Azul do Metrô São Paulo, que abriu as portas às 8h30, nesta sexta-feira (06), depois de um confronto entre grevistas e policiais militares. Bombas de gás foram lançadas para dispersar os manifestantes, que tentavam impedir a abertura da estação (Mariana Topfstedt/Sigmapress/Estadão Conteúdo/VEJA)
14/41 Passageiros na estação Itaquera da CPTM, na Zona Leste (Mario Angelo/Sigmapress/Folhapress/VEJA)
15/41 Usuários do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo), que desembarcaram na Estação Tatuapé, na zona leste de São Paulo, tentam embarcar em ônibus na avenida Radial Leste (Eduardo Anizelli/Folhapress/VEJA)
16/41 Movimentação de pessoas voltando para casa na região da Estação da Luz, durante a greve dos Metroviários em São Paulo (SP), nesta quinta-feira (05) (Rogerio Cavalheiro/Futura Press/Folhapress/VEJA)
17/41 Centenas de pessoas lotaram os ônibus na capital devido à greve dos metroviários. A categoria segue em negociação por aumento salarial (Victor Moriyama/Getty Images/VEJA)
18/41 Usuários protestam durante a greve dos metroviários na estação Corinthians Itaquera, em São Paulo (Victor Moriyama/Getty Images/VEJA)
19/41 Policiais entraram em confronto com os usuários do metrô durante o primeiro dia de greve em São Paulo (Victor Moriyama/Getty Images/VEJA)
20/41 Movimento de passageiros na Estação Arthur Alvim (zona leste). O metrô de São Paulo está operando parcialmente nesta quinta-feira (5) (Mario Angelo/Sigmapress/Folhapress/VEJA)
21/41 Trabalhadores decidem pela continuidade da greve por tempo intederminado durante Assembleia de Metroviários para definir os rumos da campanha salarial 2014, no Sindicato dos Metroviários em São Paulo (SP), nesta quinta-feira (05) (Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress/VEJA)
22/41 Vândalos arrombam o portão de entrada da estação Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo (Reuters/VEJA)
23/41 Movimentação intensa de usuários do metrô na estação Luz que funciona parcialmente durante greve dos metroviários nesta quinta-feira (5) (Agatha Gameiro/Futura Press/Folhapress/VEJA)
24/41 Vândalos invadem a estação Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo (Chico Ferreira/Reuters/VEJA)
25/41 Movimento de passageiros aumenta na Estação Arthur Alvim, zona leste da cidade, com o metrô operando parcialmente nesta quinta-feira (5), no primeiro dia da greve dos metroviários (Mario Angelo/Sigmapress/Folhapress/VEJA)
26/41 Estação Carrão do metrô fechada nesta quinta-feira (5), durante a paralisação dos metroviários (Daniel Ramos/Futura Press/Folhapress/VEJA)
27/41 Vândalos invadem a estação Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo (Reuters/VEJA)
28/41 Vândalos invadem a estação Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo (Reuters/VEJA)
29/41 Tumulto na estação Corinthians-Itaquera, em São Paulo (Reuters/VEJA)
30/41 Vândalos arrombam o portão de entrada da estação Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo (Chico Ferreira/Reuters/VEJA)
31/41 Estação Corinthians-Itaquera da CPTM, na Zona Leste de São Paulo, que está fechada para embarque e desembarque, foi invadida nesta quinta (MARIO ÂNGELO/SIGMAPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
32/41 Tumulto na estação Corinthians-Itaquera da CPTM, na Zona Leste de São Paulo (WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
33/41 Pessoas invadiram a estação Corinthians-Itaquera da CPTM na manhã desta quinta (GERO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
34/41 Passageiros tentam pegar ônibus nos arredores da Estação Jabaquara da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo, que está fechada nesta quinta-feira (CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
35/41 Passageiros tentam pegar ônibus nos arredores da Estação Artur Alvim da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, que está fechada nesta quinta-feira (WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
36/41 Passageiros tentam pegar ônibus nos arredores da Estação Itaquera do Metrô de São Paulo, que está fechada nesta quinta-feira (WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
37/41 Trânsito intenso na Radial Leste de São Paulo, nesta quinta-feira, próximo a estação Carrão do Metrô, durante a paralisação dos metroviários (EVALDO FORTUNATO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
38/41 Trânsito intenso na Radial Leste de São Paulo, nesta quinta-feira (PAULO LOPES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
39/41 Estação Palmeiras Barra Funda do Metrô amanhece fechada devido à paralisação dos metroviários em São Paulo (MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
40/41 Usuários na Linha Amarela do Metrô, que funciona normalmente nesta quinta (FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO/VEJA)
41/41 Metroviários colocam cartazes de greve na Estação Palmeiras Barra Funda do Metrô, em São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (Marcos Bezerra / Futura Press / Estadão Conteúdo/VEJA)
Atualizada às 7h57
A greve por tempo indeterminado do sindicato dos metroviários deixou os trens do metrô de São Paulo parcialmente paralisados em quatro linhas nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, exatamente a uma semana do início da Copa do Mundo.
O metrô informou que opera parcialmente as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. Às 6h28 desta quinta-feira, alguns trechos começaram a colocar composições em circulação. Na linha 1-Azul há circulação entre as estações Ana Rosa e Luz. Já na linha 2-Verde, há operação entre as estações Ana Rosa e Clínicas, lembrando que a Ana Rosa é ponto de interligação entre os trechos. Já na linha 3-Vermelha, os trens operam entre as estações Bresser-Mooca e Santa Cecília.
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Às 5h20, porém, o metrô informou que a linha 5-Lilás voltou a operar em toda a sua extensão, da estação Capão Redondo ao Largo Treze, na Zona Sul da capital.
A linha 4-Amarela do metrô, que tem administração privada, e as linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) não são afetadas pela greve, pois seus funcionários não pertencem ao sindicato dos metroviários.
Segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a rede de Metrô funcionava com um terço de sua capacidade por volta das 7h30 desta manhã.
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Depredação – Uma das regiões mais afetadas da cidade é a Zona Leste. Mais cedo, antes das 7h da manhã, houve depredação na estação Itaquera, na linha 3-Vermelha, onde há interligação entre metrô e CPTM. Cerca de oitenta pessoas, revoltadas com a falta de transporte, derrubaram dois portões de acesso. Eles chegaram a invadir a plataforma e desceram até a via. A Polícia Militar foi acionada e continua no local. Na plataforma da CPTM, os manifestantes jogam o líquido de um extintor de incêndio na estação. Eles foram retirados do local pela PM.
Trânsito – A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 87 quilômetros de congestionamento às 7h. Os piores trechos são: Radial Leste, sentido centro, da Praça Divinolândia até o Viaduto Pires do Rio; Marginal Pinheiros, sentido Rodovia Castelo Branco, da Ponte do Socorro até a Ponte Morumbi; e Marginal Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, da Ponte Freguesia do Ó até a Rodovia Castelo Branco.
Cerca de quatro milhões de usuários do sistema podem ser penalizados, estima a Companhia do Metropolitano de São Paulo, que administra o metrô.
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A São Paulo Transporte (SPTrans) acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) para criar três linhas especiais de ônibus para atender os passageiros da Linha 3-Vermelha, que liga as zonas Oeste e Leste da capital e é a mais cheia do sistema.
Os ônibus atendem os trechos entre a estação Itaquera e o Parque Dom Pedro II, no Centro, e entre o Parque Dom Pedro II e a estação Artur Alvim. Este último trecho terá ônibus circulando via Radial Leste e via Tiquatira. Além disso, o rodízio municipal de veículos está suspenso nesta quinta. Os agentes da CET também entraram em greve na noite desta quarta-feira. A categoria reivindica reajuste de 12,9% enquanto que a empresa oferece 8%. A faixa reversível montada diariamente na Avenida Radial Leste não entrou em operação na manhã desta quinta-feira.
Negociação – Os metroviários rejeitaram a contraproposta de reajuste salarial de 8,7%, apresentada pelo governo de São Paulo em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) – o sindicato exige o aumento de “ao menos dois dígitos”. Ainda nesta quinta haverá uma nova assembleia, marcada para às 15h. O piso salarial da categoria é de 1.323,55 reais. A próxima assembleia foi convocada para as 17 horas desta quinta-feira, depois de uma nova audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), prevista para as 15h30.
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O TRT determinou que os metroviários mantenham 100% da rede em operação nos horários de pico e 70% no restante do dia. A liminar prevê multa diária de 100.000 reais ao sindicato caso os termos sejam descumpridos. O presidente do sindicato dos metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, garantiu que, mesmo com a liminar, os metroviários não trabalharão. Isso porque a assembleia foi realizada antes de o sindicato ser formalmente notificado pelo tribunal.
Desde a manhã de quarta, os funcionários do metrô já anunciavam a greve em vagões e terminais. Na última semana, o sindicato chegou a sinalizar a possibilidade de liberar as catracas em vez de paralisar a circulação de trens. A ação, entretanto, foi desautorizada pelo governo paulista.
Além do reajuste salarial, o sindicato pede plano de carreira para o pessoal da manutenção e da segurança, e a participação nos resultados (PR) de forma igualitária para todos os funcionários – atualmente, a diretoria costuma ganhar uma porcentagem maior do que os demais empregados. A carta de exigências foi entregue ao governo há dois meses e foram realizadas cinco reuniões nesse período – em nenhuma delas chegou-se a um acordo.
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