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Metade dos detentos federais mantém contato virtual com amigos e familiares

Objetivo da iniciativa é alimentar vínculos afetivos e facilitar ressocialização

Por Da Redação
31 mar 2013, 09h42

Metade dos presos das penitenciárias federais mantém contato virtual com parentes, cônjuges e amigos, revela levantamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Parceria entre o Depen e a Defensoria Pública da União (DPU), a iniciativa permite que os detidos nas quatro cadeias federais mantenham contato com mundo exterior, ainda que de forma virtual, com o objetivo de alimentar vínculos afetivos e facilitar a ressocialização. O projeto também serve para a realização de audiências judiciais por videoconferência, que já superam em número as audiências presenciais.

No ano passado, 232 presos de um total de 446 (52% do total, portanto) realizaram 870 contatos virtuais com 2.215 familiares. A maior parte dos contatos ocorre em Campo Grande e Porto Velho. Estão recolhidos em estabelecimentos federais de segurança máxima presos de alta periculosidade para a segurança pública.

Durante a visita virtual, o preso permanece com algemas nos tornozelos, acompanhado por um agente penitenciário – que não deve aparecer nas imagens. “O projeto da visita virtual humaniza o cumprimento da pena. O deslocamento dos presos federais para estados diversos dificulta o contato com a família”, avalia o defensor público-geral federal Haman Córdova.

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Parte dos cerca de 2.245 estrangeiros presos no estado de São Paulo pode começar a receber visitas virtuais dos parentes. A Secretaria da Administração Penitenciária está desenvolvendo estudos para que esses presos, a maioria recolhida na Penitenciária de Itaí, no interior do estado, possa utilizar o Skype para se comunicar com os familiares que residem em diversos países.

Segundo a secretaria, em um primeiro momento, os presos espanhóis devem experimentar o método, tendo em vista entendimentos que avançaram com o Consulado Espanhol em São Paulo. Atualmente, existem 106 espanhóis presos em São Paulo, conforme dados de junho.

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Nas demais 155 unidades do sistema paulista, as visitas virtuais não foram implementadas. Segundo a assessoria da secretaria, o motivo é que em todos os fins de semana ocorrem visitas presenciais. As virtuais dos presídios federais se justificariam pela longa distância entre as unidades e o local de residência das famílias dos presos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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