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Mesmo nas férias, Hopi Hari fecha uma em cada três atrações

Em janeiro, alguns dos principais brinquedos, como a roda gigante, não estão disponíveis ao público

Por Da Redação
17 jan 2015, 20h12

Na quinta-feira (15), 15 das 48 atrações do parque de diversão Hopi Hari, em Vinhedo, interior de São Paulo, exibiam um cartaz informando que estavam “temporariamente” fechadas em pleno período de férias.No site do parque, o serviço de manutenção em algumas atrações está agendado até o dia 1º de fevereiro.

Avisos na fila para compra de ingressos e na porta do Hopi Hari já indicavam que os brinquedos não estavam à disposição dos frequentadores. Ao serem questionados, funcionários diziam apenas que os equipamentos estavam em manutenção, mas não informavam o prazo de reabertura.

Entre as atrações indisponíveis estavam as mais radicais do parque, como o Evolution e o Ekatomb, alguns brinquedos aquáticos e um dos principais símbolos dos parques de diversão: a roda-gigante, batizada na língua do Hopi Hari como Giranda Mundi. “Os brinquedos estão em manutenção. Tem uns dois meses que a situação está assim. O Ekatomb está sem uma peça e não fabricam mais”, disse um funcionário.

Entre os equipamentos inoperantes está o La Tour Eiffel, brinquedo do qual a estudante Gabriela Nichimura, de 14 anos, caiu de uma altura de 25 metros e morreu, em 2012.

Assessora técnica do Procon, Leila Cordeiro disse que o visitante que se sentir lesado pode reclamar com o parque ou apresentar as queixas para o órgão de defesa do consumidor. “A empresa tem de ter qualidade do serviço prestado. Se o consumidor se sentiu prejudicado e achou que estava em um parque abandonado, pode reclamar diretamente para a empresa. Caso não consiga obter resposta, pode vir ao Procon”, diz ela.

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Marco Antonio Araujo Junior, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil seccional São Paulo (OAB-SP), afirmou que o parque está dentro da lei por anunciar a situação das atrações em seu site e em cartazes. “O incorreto seria não informar que o brinquedo não está funcionando”, explica.

Em nota, o Hopi Hari informou que segue um cronograma de manutenção das atrações de acordo com a legislação e com recomendações do fabricante. A revisão é periódica (anual, mensal, semanal e diária). O parque explicou ainda que as interrupções de funcionamento dos brinquedos podem ter longa duração ou curtos intervalos durante seu período de atividade. A empresa afirmou que aguarda “elementos filtrantes” para reativar o Rio Bravo e destacou que todas as informações sobre o funcionamento estão em seu site.

(Com Estadão Conteúdo)

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