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Meirelles: economia resistirá apesar da crise política

Ministro não descartou hipótese de se candidatar caso Temer saia, mas pontuou que presidente deve acabar mandato no fim de 2018

Por Eduardo Gonçalves
Atualizado em 30 Maio 2017, 15h55 - Publicado em 30 Maio 2017, 14h00

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira que a economia brasileira continuará crescendo a despeito da crise política e que as reformas seguirão sendo implementadas mesmo se Michel Temer deixar a Presidência da República. Considerado um dos melhores quadros do governo atual, Meirelles frisou que trabalha com a hipótese de que Temer irá terminar o seu mandato até o fim de 2018, mas, ao ser perguntado sobre se a eventual saída do peemedebista ameaçaria a retomada da economia, respondeu que ela “independe de questões políticas”.

“Eu acredito que o Brasil está construindo e já tem consolidado de o país continuar crescendo, independentemente das questões políticas, como deve ser com qualquer país com condições macroeconômicas sólidas”, afirmou após discursar para uma plateia de investidores brasileiros e estrangeiros no Fórum de Investimentos 2017, realizado nesta terça-feira no hotel Grand Hyatt em São Paulo.

Meirelles prosseguiu, dizendo que dificilmente o país voltará à velha política econômica, de descontrole dos gastos públicos e ações de intervenção do Estado, que culminou com a crise atual.

“Se houver mudanças, nós não vemos condições ou pessoas que tenham possibilidade de influenciar o destino do país num futuro próximo e estejam propondo uma reversão dessas políticas. Eu não vejo uma iminência de que de repente vamos voltar à matriz econômica que nos trouxe a essa crise. Esse é o ponto fundamental”, concluiu.

Desde que foi deflagrada a crise no governo com a divulgação da delação da JBS, o governo Temer tem batido na tecla de que a melhor opção para a economia brasileira é que ele permaneça no posto — e que a sua saída poderia significar um retrocesso aos resultados positivos obtidos até agora, como a queda da inflação e da taxa de juros.

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Henrique Meirelles também foi questionado se ele se candidataria à presidência em nome da garantia da estabilidade econômica caso Michel Temer deixe a presidência. Ele respondeu que “não perde tempo” pensando em especulações como essa, mas não negou a possibilidade.

“Se eu aceitaria em caso de mudança assumir a presidência, a minha resposta é a seguinte: não trabalho com hipóteses. Não perco tempo com isso”, diz.

As declarações do ministro foram dadas num momento em que a base aliada do governo, da qual fazem parte o PSDB e DEM, discute nos bastidores alternativas de tirar Temer do cargo sem prejudicar a tramitação das reformas trabalhista e previdenciária no Congresso.

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