Megaoperação no Rio busca prender 97 acusados de integrar milícia

O grupo controla as comunidades do Aço, Rodo e Antares de Três Pontes, na zona oeste da capital e são responsáveis por extorquir comerciantes e moradores

Por Da Redação 20 dez 2018, 10h46

Um detento chega à Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, durante a Operação Heracles, deflagrada para combater os grupos e milícias que atuam na zona oeste - 20/12/2018 (jose lucena/Futura Press/Folhapress)

Noventa e sete acusados de integrar uma das principais milícias do Rio de Janeiro são alvos da Operação Heracles, uma megaoperação realizada na manhã desta quinta-feira, 20, pelas Forças Armadas, pela Polícia Civil e pelo Ministério Público fluminense (MP-RJ) em 23 bairros da capital. De acordo com o ministério, o grupo controla várias comunidades da zona oeste da cidade e da Baixada Fluminense.

Além dos 97 mandados de prisão preventiva, também estão sendo cumpridos 296 de busca e apreensão. Cerca de 200 policiais civis e 1.700 militares das Forças Armadas participam da ação.

A milícia é comandada por Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, segundo o MP. O grupo, que controla comunidades como as do Aço, Rodo e Antares de Três Pontes, na zona oeste, continua expandindo seus territórios pelo estado.

Entre os alvos, estão suspeitos de trabalhar como auxiliares diretos de Ecko e integrantes do braço armado do grupo, que é responsável por extorquir comerciantes e moradores e por ameaçar vítimas e desafetos. Eles cobram uma chamada “taxa de segurança”, que moradores, ambulantes e comerciantes são obrigados a pagar sob risco de agressões e assassinatos, segundo o MP.

(Com Agência Brasil)