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Médico que matou cães será investigado por tentar asfixiar o próprio filho

Segundo delegada, parentes contaram que o homem acusado de lançar dois cães pela janela, em Copacabana, já tentou matar o filho de 3 anos, em 2012

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
24 Maio 2013, 17h45

O médico ortopedista Rogério Povilaitis Dominguez, que jogou dois cachorros da janela do apartamento da mãe na noite de quarta-feira, em Copacabana, será investigado por tentativa de homicídio contra o próprio filho. De acordo com a delegada Soraia Vaz de Sant´Ana, da 12ª DP (Copacabana), uma irmã e a esposa do médico confirmaram que ele tentou asfixiar o filho, um menino de 3 anos, em dezembro do ano passado.

A delegada contou ao site de VEJA que a esposa do médico o surpreendeu tentando asfixiar a criança, mas não denunciou o crime à polícia. Segundo a delegada, ela optou por tratar o problema de forma privada, buscando um psiquiatra para acompanhar o marido.

“Esse fato é gravíssimo e tinha que ter sido comunicado à polícia na época. Conversei com a mulher dele, que se comprometeu a prestar depoimento durante a semana. A médica, que estaria tratando esse paciente, também será ouvida”, afirma Soraia. “Como tudo isso ocorreu na casa do casal, na Ilha do Governador, eu vou ouvir as pessoas aqui em Copacabana e, depois, vou encaminhar a investigação para a delegacia da Ilha”.

Autuado por abuso e maus tratos contra animais, Dominguez não foi preso por ter atirado os dois cães – um poodle e um pastor alemão – pela janela do sexto andar. O crime, considerado de menor potencial ofensivo, não prevê prisão em flagrante. A delegada, no entanto, não permitiu que Dominguez fosse liberado e pediu que o médico fosse internado no Instituto Philippe Pinel.

“Seria uma temeridade deixar que ele saísse, mas como o crime não prevê prisão em flagrante, pedi que fosse internado e avaliado no Pinel. Ele é um homem frio, perigoso. Na delegacia, depois de atirar os cães pela janela, não demonstrou arrependimento e tentou dissimular”, afirmou Soraia.

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Durante o depoimento, o médico contou que se deitou para descansar e ficou ouvindo os cachorros brincando, latindo. Em seguida, disse ter visto um “vulto preto”, que teria atirado os animais pela janela.

“Ele argumentou que os cães poderiam ter se jogado do apartamento, mas a perícia constatou que seria impossível. Mesmo que os dois animais quisessem, não teriam altura para se atirar da janela”, explicou a delegada. “Não tenho dúvidas de que ele atirou os cães pela janela. Ele estava sozinho no apartamento. Isso é muito grave. Ele poderia ter atirado uma criança. Os cães também poderiam ter atingido e matado alguém na calçada”, concluiu.

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