Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Marina Silva lança oficialmente pré-candidatura à presidência

A ex-senadora lançou sua pré-candidatura em evento em Brasília, na tarde deste sábado

Por Da Redação Atualizado em 4 jun 2024, 17h40 - Publicado em 2 dez 2017, 15h43

A ex-senadora e fundadora da Rede, Marina Silva, lançou-se oficialmente como pré-candidata à presidência da República na tarde deste sábado. Em evento em Brasília, Marina disse que a definição da chapa ainda não foi feita — e será anunciada até agosto do próximo ano. No encontro com correligionários da Rede, Marina destacou a força jovem do partido, lembrou que está perto de completar 60 anos e agradeceu a presença da ex-senadora Heloísa Helena. “A seiva da caatinga alimenta as samaúmas da Amazônia”, disse. Confira no vídeo abaixo.

Em carta divulgada no início do evento, a Rede estabeleceu os pontos principais da pré-candidatura: o equilíbrio fiscal, os avanços sociais e o desenvolvimento sustentável. “O Brasil está atravessando um momento muito difícil, não por falta de
meios ou potencial para o desenvolvimento estável e sustentável, mas pela derrocada do sistema político como fonte de liderança, credibilidade, representatividade e propostas agregadoras e viáveis para sair da crise e ir adiante”.

Sem citar nomes, a Rede criticou o atual governo afirmando que os mesmos que “assaltaram os cofres públicos” hoje falam em “reformas imprescindíveis”. “Não aceitamos mais como regra da ação política o conluio que coloca o patrimônio de toda a sociedade a serviço de interesses individuais ou de grupos. Sem falar daqueles que assaltaram – e dos que continuam assaltando – os cofres públicos para enriquecimento próprio ou para irrigar seus projetos de poder, e que, com impressionante cinismo, falam hoje em “reformas imprescindíveis” para “salvar o país””, diz o texto.

Em entrevista no seminário Amarelas ao Vivo, promovido por VEJA em São Paulo na última segunda-feira, Marina Silva declarou que estava prestes a anunciar sua decisão. “Estou fechando o meu círculo de reflexão e em breve estarei colocando qual será a forma da minha participação nas eleições de 2018”, disse Marina. A ex-senadora vem sofrendo críticas, inclusive de aliados, por estar demorando muito para anunciar a candidatura.

Continua após a publicidade

Terceira colocada nas duas últimas eleições ao Palácio do Planalto, em 2010 e 2014, Marina Silva também afirmou na entrevista que vê um cenário mais difícil em 2018, já que a nova legislação eleitoral restringe o tempo de TV para partidos nanicos, como é o caso da Rede. Marina calcula que só terá 12 segundos de propaganda televisiva, enquanto nos pleitos passados contou com cerca de 2 e 1 minuto, respectivamente.

Sobre os dois candidatos que lideram as pesquisas eleitorais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), a ex-senadora disse que “um se tornou cabo eleitoral do outro”. “Um se tornou o cabo eleitoral do outro. Um não sobrevive sem o outro. Eu apoio a quebra da polarização, e Lula e Bolsonaro são os dois extremos, de esquerda e direita”, respondeu Marina, ao ser perguntada sobre quem apoiaria em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro.

Durante a entrevista, a ex-ministra se esforçou para, assim como na campanha de 2014, mostrar-se como uma via alternativa à polarização entre direita e esquerda, afirmando que os três maiores partidos do país atuam em conjunto para frear a Operação Lava Jato. “O PT, o PSDB e o PMDB estão todos juntos no combate à Lava Jato”, afirmou.

Não aceitamos mais como regra da ação política o conluio que coloca o
patrimônio de toda a sociedade a serviço de interesses individuais ou de
grupos. Sem falar daqueles que assaltaram – e dos que continuam
assaltando – os cofres públicos para enriquecimento próprio ou para
irrigar seus projetos de poder, e que, com impressionante cinismo, falam
hoje em “reformas imprescindíveis” para “salvar o país”.
Reformas? Sim, são necessárias e deverão ser feitas, mas não aquelas
feitas sob medida para resguardar os poderosos e desviar o foco da
gravíssima desqualificação ética e política de quem as promove, por
exemplo as que vêm ocorrendo no governo atual.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.