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Marina diz que campanha incluiu capítulo ‘sem mediação’

Campanha do PSB recuou e alterou substancialmente trecho que defendia o casamento gay no programa de governo; evangélicos criticaram proposta

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
30 ago 2014, 15h51

A candidata à Presidência da República do PSB, Marina Silva, afirmou neste sábado que a mudança no capítulo sobre casamento gay do seu programa de governo ocorreu por um erro da coordenação da campanha. “O texto que foi publicado não é o texto que havia sido mediado. Foi apenas retomado o texto da mediação, porque foi cometido um engano da revisão, feita pela própria coordenação da campanha. À medida que coordenadores fizeram revisão, reconheceram que foi um problema no processo”, afirmou Marina, após visitar a favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.

Neste sábado, a campanha divulgou uma errata do plano de governo com uma nova versão sobre a união civil homossexual e cuja redação atualizada é mais genérica. Evangélica, Marina recebeu críticas até mesmo de pastores, como Silas Malafaia. Hoje, ela evitou comentar questões sobre o tema. “Nosso compromisso é com a defesa do estado laico, respeito à liberdade individual e respeito à liberdade religiosa”, afirmou.

“Não é uma revisão. É que tivemos dois problemas no programa. Em relação à energia nuclear, na parte de ciência e tecnologia, foi incluída uma questão que não havia sido acordada entre mim e Eduardo Campos. Na parte LGBT, o texto que foi para publicação foi o texto tal qual apresentado pela demanda dos movimentos sociais”, afirmou Marina.

Marina fez uma caminhada tumultuada pela Rocinha com o candidato do PSB ao Senado , o ex-jogador Romário, e os “marineiros” Miro Teixeira (Pros) e Alfredo Sirkis (PSB).

Questionada sobre sua arrancada na última pesquisa Datafolha, Marina desconversou e disse apenas que “tem muito chão pela frente”. Depois, repetiu o discurso contra a polarização PT-PSDB: “A sociedade brasileira não suporta mais a polarização, em que o PT e PSDB lutam entre si e não lutam pelo interesse da nação”.

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