Participantes do ato fazem coro em apoio ao juiz Sergio Moro e à Lava Jato e protestam contra a classe política que desfigurou o pacote anticorrupção
Por Da redação
Atualizado em 4 dez 2016, 18h34 - Publicado em 4 dez 2016, 15h16
Em São Paulo, o protesto contra a corrupção, organizado pelas redes sociais e que teve início às 14h deste domingo (4), leva os manifestantes para a Avenida Paulista. A maior concentração acontece em frente ao MASP. Os manifestantes empunham cartazes tanto em apoio ao juiz Sérgio Moro e à operação Lava Jato quanto com críticas à vexaminosa classe política brasileira.
Há cinco pontos de concentração com grupos de diferentes pautas — desde contra o PT até um grupo que defende uma intervenção militar no país. O juiz Luís Flávio Gomes, do movimento Quero um Brasil Ético: “Não interessa nosso a cor do partido. Exigimos a limpeza ética do Congresso. Temos que lutar por um Brasil melhor” . A todo momento, os manifestantes gritam “Viva Sergio Moro”.
Enquanto o juiz da Lava Jato é a figura mais aclamada do ato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) é o principal alvo de ataques. Na altura do MASP, há um boneco de 20 metros de altura com a imagem do político alagoano. A todo tempo, os manifestantes gritam Fora Renan.
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Outra pauta dos manifestantes é a celeridade nos julgamentos de políticos com foro privilegiado no STF. Nos carros de sons e em bandeiras, há mensagens cobrando a atuação de ministros do Supremo. O único nominalmente citado até o momento foi o ministro Dias Toffoli. “O Toffoli não pode sentar na ação do Renan. Era para ele já estar fora do Senado desde a semana passada. Mas esse ministro o protegeu”, cobrou Verena, uma das lideranças do Vem Para Rua.
A primeira onda de manifestações durante o governo Temer, organizado pelo movimento Vem pra Rua e o Brasil Livre, conta com mais de 130 mil pessoas confirmadas no evento do Facebook. Segundo os organizadores, os protestos acontecem em mais de 200 cidades.
Em outras capitais há registros de milhares de manifestantes nas ruas. No Rio de Janeiro, os protestos acontecem na praia de Copacabana, nos arredores do Posto 5; em Belo Horizonte, o ponto de encontro é a Praça da Liberdade; em Salvador, a concentração é em frente ao Farol da Barra; já em Brasília, a organização estima mais de 15 000 participantes, em frente ao Congresso nacional.
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