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Manifestação contra as reformas de Temer fecha a Avenida Paulista

Protesto de centrais sindicais e movimentos de esquerda ataca propostas do presidente para Previdência e legislação trabalhista e convoca greve para abril

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 mar 2017, 19h53 - Publicado em 31 mar 2017, 19h50

Manifestantes contrários à reforma da Previdência e ao projeto de terceirização ampla aprovado pela Câmara e que deve ser sancionado pelo presidente Michel Temer (PMDB) fecharam a Avenida Paulista no final da tarde desta sexta-feira, nos dois sentidos da via, desceram a rua da Consolação e chegaram à Praça da República, onde se encontraram com professores estaduais, que faziam assembleia.

Os organizadores estimaram em 50 mil o número de manifestantes presentes. A Polícia Militar não divulgou estimativa. O ato foi organizado por movimentos sociais, como a Central de Movimentos Populares (CMP) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e entidades sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e frentes de esquerda como a Povo sem Medo e Frente Brasil Popular.

A concentração de manifestantes era menor que a do dia 15 de março, que tinha o mesmo mote (contra as reformas) e contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os organizadores tratam a manifestação como um “esquenta” para uma greve geral agendada para o dia 28 de abril, também contra as reformas.

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O presidente da CUT, Vagner Freitas,  diz que a central irá atrás de cada um dos deputados que votarem a favor das reformas. “Nós iremos até onde eles moram, até onde eles trabalham, até os aeroportos. Vamos colocar o nome deles na internet e nos postes de todo o Brasil. Vamos transformar a vida deles em um inferno. Nenhum deles será eleito em 2018”, disse.

 

 

Protesto contra reformas do governo Temer
Na Avenida Paulista, manifestante segura cartaz durante protesto contra a terceirização e as reformas da previdência e trabalhista – 31/03/2017 (Luiz Cláudio Barbosa/Folhapress)

Vaias a Doria

Além dos tradicionais gritos de “Fora Temer”, os manifestantes vaiaram o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). Uma liderança do movimento perguntou ironicamente para um grupo de garis se o tucano estava entre eles. E ele mesmo respondeu que o prefeito só se vestiu como funcionário de limpeza por “15 minutos”, pediu vaias ao prefeito e foi atendido.

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