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Maia: mudança ‘facilita muito’ a aprovação da reforma

Presidente da Câmara afirmou que a exclusão de servidores estaduais da nova proposta para a Previdência 'tira 70% da pressão' sobre os parlamentares

Por Ricardo Helcias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 mar 2017, 23h44 - Publicado em 21 mar 2017, 23h24

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na noite desta terça-feira que a decisão do governo de excluir servidores públicos estaduais e municipais da reforma da Previdência “facilita muito” a aprovação da proposta no Congresso.

“Acho que facilita muito. Tira 70% da pressão que estava sendo recebida. Uma pressão que não era necessária”, afirmou Maia em entrevista coletiva na Câmara, após participar do anúncio da decisão pelo governo no Planalto. Na avaliação dele, a reforma se concentrará agora “naquilo que sempre foi o objetivo do governo, que é reduzir o déficit da Previdência, que nunca incluiu servidores estaduais”.

De acordo com Maia, a decisão evitou uma derrota do governo, na medida em que servidores estaduais estavam se mobilizando para aprovar uma emenda para que fossem excluídos da reforma. “Acho que agora está no caminho certo. É concentrar nisso”, disse.

Comissão

Relator da reforma na comissão especial da Câmara, o deputado Arthur Maia (PPS-BA) também avaliou que a decisão do governo de retirar os servidores públicos estaduais e municipais facilitou a aprovação da proposta. “Ficou mais fácil, mas mais importante é darmos a autonomia aos Estados”, disse. Ele negou que o governo esteja cedendo. “Não estamos cedendo em nada, porque não estamos tirando nada”, disse.

Arthur Maia afirmou que não caberia ao Congresso Nacional estabelecer os parâmetros que os Estados e municípios terão de fazer as reformas de seus sistemas previdenciários. Ele desconversou, porém, ao ser questionado se a pressão local não tornará ainda mais difícil para assembleias e câmaras municipais aprovarem essas reformas. “Essa pergunta você tem que fazer aos governadores”, disse o relator.

(Com Estadão Conteúdo)

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