Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Máfia do ISS: prefeitura demite quatro fiscais

Grupo é suspeito de desviar R$ 500 milhões dos cofres da prefeitura

Por Da Redação
30 jun 2014, 15h01

A prefeitura de São Paulo demitiu quatro fiscais apontados como líderes do esquema que fraudava o Imposto Sobre Serviços (ISS). Os fiscais Ronilson Bezerra Rodrigues, Eduardo Horle Barcellos, Carlos Augusto Di Lallo Leite do Amaral e Luiz Alexandre Cardoso de Magalhães foram demitidos “a bem do serviço público”. A decisão foi publicada no Diário Oficial da Cidade no último sábado em despacho assinado pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Os fiscais são suspeitos de desviar até 500 milhões de reais dos cofres da prefeitura. Os suspeitos já estavam afastados e respondem sindicâncias, mas, de acordo com a legislação, continuavam recebendo 40% do salário. Para que fossem exonerados, era preciso aguardar o fim dos inquéritos administrativos.

Leia também:

MP calcula que máfia do ISS terá de devolver R$ 4 bi a SP

Máfia do ISS: chefe da quadrilha deu carro para irmão de ex-secretário, diz MPE

As investigações criminais da máfia ainda não foram concluídas. A denúncia está em fase de revisão e ainda deve ser apresentada à Justiça. A Polícia Civil também investiga incorporadoras suspeitas de participação no esquema.

Continua após a publicidade

Segundo as investigações da Controladoria do Município e do Ministério Público Estadual, os quatro fiscais cobravam propina das empresas para reduzir o valor do ISS devido. O esquema foi descoberto depois de a Controladoria comparar o patrimônio dos servidores públicos com o salário de cada um deles. As investigações começaram em março, e resultaram na prisão preventiva dos quatro acusados em 30 de outubro do ano passado. Desde então, outros fiscais da prefeitura, despachantes e empresários foram relacionados ao esquema.

No mês passado, o sistema que permitiu a comparação do patrimônio e o salário de servidores foi cedido ao Ministério Público de Contas de São Paulo e dezenove outros Estados.

Ronílson e Di Lallo negaram as acusações ao Ministério Público Estadual. Barcellos e Magalhães assinaram termos de delação premiada.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.