Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mãe de Eliza Samúdio diz ter medo do goleiro Bruno

Para Sônia, a história só vai terminar quando o goleiro disser onde estão os restos mortais de Eliza

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 25 abr 2017, 15h58 - Publicado em 7 mar 2017, 09h28

A mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, quer o goleiro Bruno de volta à prisão por temer ser, juntamente com o neto, a próxima vítima do goleiro. “Não acho verdade essa história de que está recuperado. Bruno é um dissimulado”, disse ela, que mora em Campo Grande com Bruninho, filho de Eliza com o atleta. O receio já fez a família de Sônia mudar a rotina.

  • Relacionadas

Na sexta-feira, 3, a advogada da mãe de Eliza, Maria Lúcia Borges Gomes, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o habeas corpus que o colocou em liberdade.  Sônia afirma acreditar que não está segura com Bruno fora da prisão e destaca que a ação judicial que levou ao embate entre Eliza e o goleiro, o pagamento de pensão alimentícia para o neto, está agora sob sua responsabilidade.

“O que garante que a história da minha filha não pode se repetir comigo e meu neto?”, questiona. Hoje, ela trabalha com organização de festas. “Muitos acham que meu neto tem pensão. Não tem. Vivemos do nosso trabalho e com dignidade, porque o mais importante na vida é poder deitar à noite com a consciência limpa.”

Continua após a publicidade

Para Sônia, a história só vai terminar quando ele disser onde estão os restos mortais de Eliza. “A Justiça que o colocou nas ruas deveria pressionar para conseguir essa informação”, defende. “Se fosse verdade (a afirmação de que Bruno se recuperou), a primeira coisa que deveria fazer é revelar onde está o corpo de Eliza, para darmos a ela um enterro digno.”

Cuidados

Com medo, Sônia já mudou a rotina. “Avisei ao Bruninho (hoje com 7 anos) para não chegar perto do portão e não sair da escola com ninguém que não seja eu ou meu marido”, diz. “Ao que parece, o goleiro vai ficar solto e, nós, presos.”

O menino sabe que a mãe morreu e que o pai estava preso por ter mandado matá-la. “Mas evitamos tocar no assunto. Bruninho sabe que o pai deixou a prisão, mas nos últimos dias temos tentado manter a televisão desligada”, conta a avó.

Continua após a publicidade

Ela também diz ser a favor do exame de DNA para saber se Bruno é pai do neto. “Mas desde que seja aqui, com material recolhido na cidade e acompanhamento de tudo pela família.”

Bruno foi solto graças a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, que considerou o fato de o jogador estar preso havia quase sete anos sem que o júri que o condenou tivesse sido referendado em segunda instância. Agora, o habeas corpus terá de ser analisado pelo plenário do STF. A defesa de Bruno foi procurada, mas não foi localizada.

(Com Estadão Conteúdo)

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.