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Lindbergh aproveita ‘efeito Haddad’ e defende candidatura

Senador petista, que abriu mão de disputar o governo do estado em 2010 a pedido de Lula, diz que não desistirá de novo e quer 'renovação' no Rio

Por Da Redação
29 out 2012, 19h36

Embalado pelo discurso do “novo” que levou o petista Fernando Haddad, de 49 anos, à prefeitura de São Paulo, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) reforçou nesta segunda-feira sua pré-candidatura ao governo do estado do Rio de Janeiro em 2014 e defendeu a vez da “turma dos 40 e poucos” no partido.

Convencido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a abrir mão da disputa pelo governo em 2010 e concorrer ao Senado na chapa de reeleição do governador Sérgio Cabral (PMDB), Lindbergh afirmou que não desistirá mais uma vez. “A renovação vale para São Paulo, para o Rio, para o País todo”, declarou ele, que deve fazer frente ao atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão, já anunciado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, como o peemedebista na disputa dentro de dois anos.

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Aos 42 anos, o senador citou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de 41, a chefe da Casa Civil , Gleisi Hoffmann, de 47, e a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, de 43, como petistas credenciados para disputar as governos de seus estados em 2014. “Não é de agora que o presidente Lula está preocupado com essa renovação do PT. Tem uma nova safra aí, a turma dos quarenta e poucos.”

Padilha tem sido citado como o preferido de Lula para a sucessão do governador tucano Geraldo Alckmin. Gleisi se credenciou para disputar o governo do Paraná depois de ajudar a eleger o ex-adversário e agora aliado Gustavo Fruet (PDT) prefeito de Curitiba. Para Lindbergh, apesar de Luizianne não ter conseguido eleger em Fortaleza o petista Elmano de Freitas, a prefeita é o melhor nome do PT para concorrer ao governo do Ceará. “Luizianne, Padilha e eu fomos contemporâneos na UNE”, lembrou Lindbergh, líder do movimento dos caras-pintadas, que pediu o impeachment do presidente Fernando Collor em 1992.

PMDB – Ao analisar o resultado das eleições no Rio de Janeiro, Lindbergh comemorou o “fim da hegemonia do PMDB no estado”. Embora o partido de Cabral, Pezão e Paes, tenha saído vitorioso em 25 municípios, houve redução em comparação com 2008, quando foram eleitos 35 prefeitos peemedebistas. O PT elegeu dez prefeitos em 2008 e onze em 2012.

O ex-governador Anthony Garotinho, do PR, que deve formar a trinca de candidatos ao governo do Rio em 2014, considera que “a derrota de Cabral foi enorme”. “Em 2008, o PMDB elegeu 35 prefeitos, mas chegou a mais de 40 porque muitos foram cooptados”, disse ele, satisfeito com o fato de seu partido ter passado de três para sete prefeituras – inclusive São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do estado.

Para o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, o número de prefeituras não tem influência na sucessão estadual. “Em 2014, mais importante é o desempenho do governador. Se ele estiver bem avaliado, elege o sucessor. Não dá para dizer que o PMDB não é forte onde não vencemos. Há cidades onde tivemos 46% dos votos.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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