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Líder sindical de taxistas ameaça Haddad e Uber: ‘Agora é cacete’

Antônio Matias publicou vídeo nas redes sociais em que promete guerra nas ruas da capital paulista contra o aplicativo

Por Da Redação
29 jan 2016, 15h47

Um vídeo do presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas empresas de Táxis do Estado de São Paulo (Simtetaxis), Antônio Matias, ajuda a entender o comportamento criminoso que parte da categoria decidiu adotar contra os motoristas do Uber. Na mesma noite em que taxistas cercaram e atacaram carros pretos que estacionavam em frente a um hotel em que ocorria uma festa na capital paulista, começou a circular nas redes sociais uma gravação em que Matias faz ameaças não apenas aos profissionais que prestam serviço pelo Uber, mas também ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

“A Uber não vai trabalhar em São Paulo, Haddad. A Uber só vai trabalhar em São Paulo se for no modal táxi. No carro particular nós não vamos permitir, senhor prefeito”. E prossegue, em referência à declaração de Haddad sobre a dificuldade de fiscalizar um aplicativo: “Agora dizer que não tem fiscal para fiscalizar as nuvens? Mande tirar das nuvens, rapaz”.

Na última quinta-feira, o prefeito afirmou, durante seminário na Fundação Getúlio Vargas (FGV), que os taxistas vão “desaparecer pela concorrência predatória” caso não permitam a regulamentação do Uber. Matias finaliza seu vídeo-resposta às delcarações de Haddad com ameaças e declara “Acabou a moleza prefeito Haddad. Chega de palhaçada nessa cidade! Agora é cacete, prefeito! Regulamente os aplicativos certos para trabalhar com táxi e os que vão trabalhar com carro particular, fora dessa cidade, prefeito! Chega!”

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Confusão – Horas antes da declaração do presidente do Simtetaxis, taxistas protestaram diante do Hotel Unique, na Avenida Brigadeiro Luís Antonio, em São Paulo, onde acontecia uma festa promovida por uma revista. O tumulto começou por volta das 22 horas, de acordo com a Polícia Militar. Os taxistas cercaram os carros pretos na entrada do hotel, hostilizando motoristas e impedindo a entrada de passageiros que solicitavam carros via aplicativo.

(Da redação)

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