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Laudo põe em dúvida versão de menina de 11 anos sobre estupro

Exame não constatou lesões compatíveis com violência sexual

Por Da redação
Atualizado em 24 abr 2018, 01h18 - Publicado em 24 abr 2018, 00h56

O delegado titular de Praia Grande, Carlos Henrique Fogolin de Souza, afirmou nesta segunda-feira que a menina de 11 anos que disse ter sido estuprada por 14 homens em um baile funk na cidade não sofreu a violência sexual. Segundo Fogolin, o laudo do exame feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) constatou ausência de lesões compatíveis com uma agressão de tamanha intensidade. O procedimento também verificou que a menina não manteve relação sexual recentemente.

De acordo com o jornal A Tribuna, de Santos, a menor mudou sua versão em depoimento na tarde desta segunda à Polícia Civil e negou que o estupro tenha acontecido.

O delegado afirmou ainda que a investigação apontou que nenhum baile funk foi realizado na cidade na data do suposto crime, a última quarta-feira (18).

A ocorrência havia sido registrada no domingo como estupro de vulnerável. Segundo a Prefeitura de Praia Grande, a menina recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude, onde os médicos constataram hemorragia e confirmaram que a paciente havia tido relações sexuais recentes, mas a Polícia Civil afirma que a garota estava menstruada, condição confirmada pelo IML.

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Investigação

Uma mulher identificada como “tia por consideração” da menina se tornou alvo de investigação. Além de relatar que a garota havia sofrido o abuso sexual dentro do baile funk, mas não lembrava de quase nada porque havia ingerido muita bebida alcoólica, ela também disse que a menor não poderia voltar para casa porque fora expulsa pela mãe.

A mãe, no entanto, afirmou que jamais expulsou a menina de casa. Ela está aposentada por invalidez, tem vários problemas de saúde, é submetida a constantes sessões de hemodiálise e estava internada em um hospital da cidade.

(Com Estadão Conteúdo)

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