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Laudo confirma que menina Vitória tentou se defender antes de morrer

Documento indica ainda que garota sofreu uma “morte violenta, por asfixia mecânica por estrangulamento e meio cruel”

Por Fernanda Bassette
Atualizado em 27 jun 2018, 14h37 - Publicado em 27 jun 2018, 13h27

O laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, tentou se defender e lutou contra o seu assassino antes de morrer. A criança foi encontrada morta oito dias depois de sair para brincar de patins e desaparecer em Araçariguama, no interior de São Paulo. O laudo revela ainda que Vitória sofreu uma “morte violenta, por asfixia mecânica por estrangulamento e meio cruel”.

No documento, o estrangulamento é caracterizado pela presença de lesões internas na musculatura cervical e pela cianose nas extremidades do corpo de Vitória. Os peritos relatam ainda que foram identificadas “lesões de defesa e marcas de contenção”, caracterizadas pelas marcas roxas nos antebraços. O laudo sugere que a menina foi contida por algum instrumento contundente.

O documento também confirma que Vitória foi morta no mesmo dia em que desapareceu – pela necropsia, o tempo de morte foi avaliado em oito dias. Os exames mostraram que ela não havia consumido drogas nem bebida alcoólica. Os peritos não conseguiram confirmar se Vitória sofreu violência sexual, pois a anatomia genital da menina estava distorcida por causa do avançado estado de decomposição do corpo. Porém, a pesquisa da presença de espermatozoides na vagina, ânus e boca da menina deu resultado negativo.

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A Polícia Civil ainda não terminou as investigações para encontrar o responsável pela morte da menina. No último sábado, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo anunciou o pagamento de 50.000 reais a quem oferecesse pistas concretas que levassem ao encontro do assassino. Segundo a delegada Bruna Madureira, responsável pela investigação em Araçariguama, a polícia não recebeu nenhuma ligação ainda. “Antes do programa de recompensas ser anunciado, recebíamos umas vinte ligações por dia. Agora ninguém mais ligou”.

Uma das hipóteses que estão sendo investigadas é a de que Vitória foi morta por engano, confundida com outra jovem do mesmo nome e moradora do mesmo bairro. Porém, nenhuma linha de investigação foi descartada.

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