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Laboratório antidoping do Brasil será usado na Olimpíada

Local havia sido descredenciado em junho. Informação foi dada pelo presidente da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, em série de debates promovidos pela Abril

Por Cecília Ritto, do Rio de Janeiro
Atualizado em 22 out 2020, 16h15 - Publicado em 16 jul 2016, 18h12

O laboratório do Rio de Janeiro que teve os seus trabalhos suspensos pela Agência Mundial Antidoping, a Wada, será usado, sim, na Olimpíada. E provavelmente com uma equipe de estrangeiros produzindo as análises de cada amostra coletada dos atletas. A informação foi dada pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, durante o evento de encerramento da série de debates promovidos pela Editora Abril, que edita VEJA, para discutir os Jogos Olímpicos.

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O laboratório foi construído dentro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ao custo de 188 milhões de reais, mas foi descredenciado no dia 24 de junho por ter cometido erros técnicos. Caso o laboratório brasileiro não pudesse ser usado, os testes teriam de ser enviados para fora do país, o que demandaria dinheiro e tempo. A análise de uma amostra de sangue, por exemplo, tem de ser avaliada em menos de 48 horas, o que torna praticamente impossível promover uma Olimpíada sem o uso de um laboratório do próprio país.

“Sou defensor da tolerância zero ao doping. Luto para que não só o atleta seja punido, como também a comissão técnica dele. Quem disputa a prova não se dopa sozinho”, disse Nuzman neste sábado.

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Em quarenta minutos, Nuzman também falou sobre o zika vírus, que, apesar de ter menor incidência em agosto, ainda causa preocupação às delegações estrangeiras. “Há muito mais zika na Flórida do que aqui. Lamento muito como a imprensa internacional tem coberto isso”, rebateu. Perguntado sobre o legado, uma das grandes questões olímpicas, por ainda haver dúvidas sobre a administração das arenas permanentes, avisou: “O comitê olímpico não tem recursos para manter”. Independente de quem tiver de arcar com os custos, será preciso criar um calendário de eventos esportivos para dar finalidade aos equipamentos de ponta montados, afirmou.

Também falaram sobre os jogos Marcus Vinicius Freire, diretor executivo do COB, que reafirmou a meta brasileira de ficar entre os dez primeiros países na soma de medalhas, e Isabel Salgado, ex-jogadora de vôlei, que nesta Olimpíada verá Pedro Solberg, seu filho, disputar o vôlei de praia.

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