Kassab deixa prefeitura com a pior avaliação desde Pitta
Em 2008, Kassab tinha a melhor avaliação de um prefeito paulistano

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), termina seu segundo mandato com saldo negativo de 15 pontos porcentuais. É o que mostra pesquisa Ibope divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Para 42% dos paulistanos, a gestão de Kassab foi ruim ou péssima. Apenas 27% avaliam que seu governo foi bom ou ótimo.
O prefeito e fundador do PSD chega ao fim do segundo mandato (2009-2012) em situação oposta à que concluiu o seu primeiro na Prefeitura de São Paulo (2006-2008). Em outubro de 2008, Kassab tinha saldo positivo de 40 pontos: 54% avaliavam sua gestão como boa/ótima e apenas 14% a consideravam ruim/péssima. Foi a melhor avaliação final de um prefeito paulistano em duas décadas.
Agora, os índices de Kassab chegam ao pior patamar de um prefeito desde o governo Celso Pitta (1997-2000), que concluiu sua gestão com 74 pontos negativos de saldo. As administrações de Paulo Maluf (1993-1996) e Marta Suplicy (2001-2004) chegaram ao fim com saldo mais positivo do que o segundo governo Kassab: 14 e 32 pontos positivos, respectivamente.
A grande diferença entre o primeiro e o segundo mandatos de Kassab ficou evidente nas duas últimas eleições. Em 2008, a imagem do prefeito melhorou ao longo da campanha. Naquela disputa, a propaganda de TV reverteu opiniões negativas e o levou à reeleição. Em 2012, a campanha eleitoral evidenciou os problemas de seu governo.
No começo de maio, 39% dos paulistanos achavam a gestão Kassab ruim ou péssima – taxa equivalente à dos que a classificavam como regular. No fim de outubro, às vésperas do segundo turno da eleição, 48% dos eleitores já reprovavam seu governo e a taxa de regular caiu para 30%. Isso aconteceu porque todos os candidatos a prefeito, com exceção de José Serra (PSDB), transformaram Kassab em alvo preferencial. Passado o embate eleitoral, a avaliação do prefeito até melhorou um pouco. Sua taxa de bom e ótimo subiu de 19% para 27%, o ruim/péssimo caiu de 47% para 42% e o déficit de popularidade ficou menor: de 28 foi para 15 pontos negativos.
(Com Estadão Conteúdo)
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