Kalil é acusado de sonegação fiscal e omissão de rendimentos
A Fazenda Nacional cobra do ex-prefeito 48 milhões de reais entre multas e impostos não recolhidos

Os 73 processos que enfrenta na Justiça do Trabalho em Minas Gerais não são a única dor de cabeça para Alexandre Kalil, que anunciou sua candidatura ao governo estadual, com o apoio do ex-presidente Lula. Conforme mostrou VEJA esta semana, o ex-prefeito e suas empresas já foram condenados em mais de 40 processos, por não pagar salários de funcionários e não recolher FGTS e INSS.
Kalil também é acusado pela Receita Federal de omissão milionária de receitas em pelo menos quatro processos que o acusam de sonegação de Imposto de Renda, PIS, Cofins e Finsocial. O ex-prefeito e suas duas empresas, Erkal e Fergikal, estão inscritos na Dívida Ativa da União com débitos que somam 48 milhões de reais. Trata-se de uma dívida consolidada na esfera administrativa, que será cobrada judicialmente.
A partir do levantamento do sigilo bancário e fiscal das empresas, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) descobriu uma série de irregularidades. “A omissão de receitas é flagrante”, concluíram os procuradores. Foram detectadas movimentações de dezenas de milhões de reais sem que isso fosse declarado ao Fisco.
No caso da Fergikal, dizem os procuradores, “a contradição salta aos olhos” quando se percebe que mesmo tendo declarado recebimento de receitas ao Fisco em 2011, 2012 e 2013, a empresa movimentou valores milionários em suas contas nos anos anteriores e posteriores a este período. “Cita-se, como destaque, a movimentação de quase 15 milhões de reais em 2009, de mais de 10 milhões de reais em 2010 e de mais de 20 milhões de reais em 2014. “Qual seria a origem e o real proprietário desses montantes?”, questionam os auditores.
Kail falou a VEJA sobre os processos da Fazenda Nacional. “Eu sou empresário. Você já olhou quantos a Andrade Gutierrez tem, que a Odebrecht tem, que a Petrobras tem? A Justiça é para isso”.
Há algumas semanas, o ex-prefeito firmou uma aliança política com o ex-presidente Lula. Ele acredita que isso pode catapultar sua campanha ao governo do Estado. Atualmente, as pesquisas mostram ele em segundo lugar, atrás de Romeu Zema, o atual governador.
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