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Justiça sequestra 79 imóveis de fiscal da prefeitura de São Paulo

José Rodrigo de Freitas foi investigado por ter um patrimônio que não condiz com sua renda mensal. Ele também é suspeito de colaborar com a máfia do ISS

Por Da Redação
23 jun 2015, 09h38

A 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo atendeu a pedido do Ministério Público (MP) Estadual e determinou o sequestro de 79 imóveis relacionados ao auditor fiscal da Secretaria Municipal de Finanças José Rodrigo de Freitas, de 54 anos, que é conhecido entre seus pares como “rei dos fiscais”. Segundo investigação da Controladoria-Geral do Município, o auditor tem um patrimônio de 220 milhões de reais. O pedido foi feito ao Tribunal de Justiça no dia 28 de maio e inclui salas comerciais, flats e apartamentos na capital, no interior do estado e no litoral.

Freitas apareceu nos sistemas da prefeitura porque seu patrimônio não é condizente com a renda de fiscal. Atualmente, segundo os sistemas da transparência da prefeitura, seu salário bruto é de 5.084 reais. Ele chegou a ser o investigado “número um” da CGM, por ter sido o servidor com o maior patrimônio da cidade, e responde a procedimentos investigativos desde fevereiro – apesar de o inquérito especial contra ele só ter sido instaurado no último dia 2. A expectativa é de que ele seja demitido.

Imposto sobre Serviços – Embora as investigações apontem que Freitas tivesse diversas formas para arrecadar propina, que incluía desde corrupção passiva à prática de extorsão de dinheiro contra contribuintes que deviam impostos, o auditor também é investigado por colaborar com a máfia do Imposto sobre Serviço (ISS).

Os investigadores da máfia apuram informações de que Freitas era responsável por intermediar negócios feitos entre a quadrilha e a CLL Construtora Lameras. Por isso, recebia uma comissão da quadrilha – a ação seria apenas uma de suas fontes de renda paralelas.

Seis outros servidores da Secretaria Municipal de Finanças também são investigados por atuar como “corretores” entre a máfia e empresas. A CGM, entretanto, apura enriquecimento ilícito de setenta fiscais que ainda trabalham na prefeitura.

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Os advogados de Freitas não foram localizados. Na CLL, ninguém foi encontrado no início da noite de segunda-feira.

Leia também:

MP apura achaques de mais 7 fiscais ligados à máfia do ISS

(Com Estadão Conteúdo)

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